gestão emocional...
quase todos sem excepção, nascemos condicionados, às directrizes que trazemos dos anteriores convívios em vidas passadas...
apesar dos conhecimentos que vamos adquirindo e das manifestações de carinho que vamos somando, estampados no nosso comportamento, estão os desequilíbrios emocionais, que a nós mesmos impomos como meios de defesa, para supostamente nos defendermos do mundo que nos rodeia...
será que estamos neste momento perante o exacto parecer desse emocional descontrolado?... talvez... e como nos encontramos em crise, tendemos a guardar tudo o que vemos, ou de forma perfeitamente contrária a gastar tudo o que podemos...
como se quiséssemos dizer à nossa mente, ( ISTO É MEU)...
porque fomos espoliados, de qualquer tipo de aditivo emocional, que possa ter passado, pelos sentimentos ou pelas coisas mais vulgares da materialidade, ou porque nós próprios espoliamos outros e nos reservamos nesse sentimento de culpa...
o ego, determinante fonte do nosso comportamento, reservatório por excelência das leis que nos regem e definem, por opção própria, vem gesticulando ao longo da nossa vida, em gestos proclamadores de interferência irresponsável...
são por isso mesmo , grandes as dificuldades com que nos deparamos... e sem razoabilidade, vamos estar sujeitos muitas vezes a tipos de comportamento que não nos motivam a uma vida mais positiva e de forma mais capaz preenchida de atitudes saudáveis...
estamos a evoluir... um dia será irreversivelmente diferente...
a grande maioria dos seres humanos, está a conviver com os seus medos e a guardar-se para um momento de catarse, que no fundo desconhece quando vai chegar...
no entanto não adormece, não pode...
o seu pensamento aparentemente controlado, não o está...
catadupas de ideias , configuradas nos medos, chegam a provocar o pânico... esse companheiro oculto, que no fundo rege todos os órgãos do corpo, mas que se corporifica nos nossos sentidos...
temos somente que educar a mente, ensiná-la a prescindir de coisas e a aperfeiçoar a capacidade de apanhar, como quem colhe flores, as novas oportunidades que a vida nos coloca pela frente...
porque não, apreciar os amigos que vêm até nós, porque não apreciar os sorrisos inesperados plantados diante do nosso olhar, caminhando sempre na nossa direcção, as palavras amigas, as conquistas do saber e o saborear tudo e todos, como prendas que a vida nos deixa no regaço emocional...
fazer do amor a catarse providencial, ao esgotar-mo-nos nos outros, como quem monta um arraial onde se diverte de forma simples e saudável...
os prazeres da vida vão necessariamente mudar de tom...
a forma como nos sistematizamos, vai mudar de esquema...
a materialidade vai desmoronar e o espírito vai encher-se... preencher-se... de novidades emocionais, e o homem sobre a Terra vai descobrir outros sentimentos, que não, e apenas, os que conhece na actualidade e reconhece em si próprio...
até à perfeição, muitos sentidos, outros sentimentos, vão eclodir dentro de cada um de nós...um dia experimentaremos o êxtase...
até lá estamos a ser convidados , não a sepultar, mas a exorcizar os medos e a crescer de forma mais saudável e um quanto acelerada...
PERDER PARA GANHAR...
este deve ser o nosso pensamento de reflexão...
nascemos indubitavelmente para sermos felizes...
por isso mesmo não aluguemos a mente e o coração ao desespero...
cultivemos a alegria, experimentemos coisas novas, mas que sejam menos dispendiosas para a nossa alma...
se pensamos que conhecemos o limite da dor...
aprendamos então a conhecer o limite do amor...
lasalete