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Crónicas d'O Coração da Cidade

a instituição que o povo do Porto elegeu para si ...

Crónicas d'O Coração da Cidade

a instituição que o povo do Porto elegeu para si ...

poemas de amor... (poema)

 

hoje disse ... quero fazer um poema

perguntei , pedi... qual é o tema?...

esperei e ouvi dizer ...

sobre o amor...

 

 

como brilharam seus olhos ao pedir...

poemas de amor ... ficou parada...

a voz sussurrou e fez-se ouvir

lentamente, quase apaixonada...

 

 

vamos então fazer poemas ,

vamos... fazer poemas de amor...

vamos ... vamos escrever nossas novenas

daquelas que em Maio estão em  flor...

 

 

 

vamos , vamos correr pelos campos,

colher papoilas floridas

vamos cruzar avenidas

rasgar os sons do momento ...

convidar as estrelas

que estão iluminadas...

e as luas serão nossas convidadas

desses poemas de amor

por um momento...

 

 

 

vamos ... fazer poemas de amor

e permitir que prendam as loucuras

nas letras que só o amor sabe escrever,

vamos fazer poemas de amor

e deixar que as aves sublinhem

as frases que depois levam ao vento

e deixam suspensas ao voar

revelando o nosso sentimento...

 

 

vamos ... fazer poemas de amor...

criando aureolas de luz,

magestosas e secretas melodias,

que só os anjos ao ouvir vão entender,

porque os poemas de amor são de luar

e divinos como os poetas a escrever...

 

 

 

vamos ... fazer poemas de amor

á vida dos que estão ainda a crescer

á chama desse amor que está aquecer

e que o ciúme queima sem sentir...

que mata o  amor que está a nascer

e que ele despedaça sem pedir...

 

 

 

vamos ... fazer poemas de amor

mas obrigar a Terra a florir,

obrigar as crianças a brincar

obrigar os adultos a sorrir

obrigando os jovens a amar...

 

vamos deixar de fingir,

vamos deixar de evitar,

vamois deixar de mentir,

vamos por fim  perdoar...

 

vamos ... fazer poemas de amor

e vamos conversar...

vamos ... fazer poemas de amor

vamos ... amar ...

 

 

e se nossos olhos por fim se humedecerem,

é sinal que nossa alma está em flor...

e se nossos corações  estremecerem,

passemos dos poemas ao amor...

 

 

lasalete ... 30-04-2007 ......... 20 h

 

 

este poema nasceu a pedido da minha

amiga voluntária Maria José Ferreira 

lei divina ... ( poema)

Mother's Music

LEI DIVINA ...

mesmo que não queiras

eu vou depositar em ti o meu olhar...

mesmo que não queiras

eu vou oferecer-te a madrugada...

e ainda assim , em mim sobram maneiras

de fazer-te ver que enfim és alma e nada...

mesmo que não queiras

eu vou benzer-te e incensar-te de alegria

mesmo que não queiras,

com os incensos do mar que a noite traz

vou fazer nascer,  vou dar-te a alma

que alojará em ti a doce e terna paz...

mesmo que não queiras

vais nascer e renascer ainda uma e outra vez

mesmo que não queiras

vou levar-te a ver os  longos oceanos

vou mostrar-te os anjos e os seres angelicais

e vou deixar-te a sonhar amores insanos...

mesmo que não queiras

vais crescer e vou acompanhar-te  e vais amar...

mesmo que não queiras

vou criar para ti e para mim um só momento

e nesse secreto labirinto apenas plantar

as flores do meu infinito sentimento ...

mesmo que não queiras

vou provar-te que ser feliz é doce e subtil...

mesmo que não queiras

estás sujeito ás grades que constróis e ignoras...

meritória e responsavel a tua consciência

regista para mim as tuas horas...

assim será...

assim será eternemente ...

e mesmo que não queiras é de mim,

a chama da vida em que te envolves,

a luz que recusas e devolves,

a felicidade que está à tua espera,

as lágrimas de renda e de espuma

do teu mar de sonhos e ilusões

a lava incandescente dos vulcões,

onde ardem as loucuras do temor...

ainda que não queiras eu existo

e vou trazer-te até mim ... 

ainda que não queiras

apenas por amor...

 

lasalete ... ( poemas à vida) ... 11 h ... 29.04.2007

cais da vida ......... poema

Cais da vida ...
 
Ai ... o cais da minha vida
que não sustem os meus ais,
sem perceber que ferida
estou só e nua no cais ...
Ai ... o cais da minha vida
que me leva a outros mais,
que vêm e vão de partida
rumando pelo mesmo cais...
 
Ai ... o cais da minha vida,
que está na mão desses tais,
sem solução para a vida
e que não visitam o cais...
Partem fragatas de vida
e sempre do mesmo cais
chegam com aves feridas
que largam penas aos ais...
 
Que não respeitam a vida
e gritam sonhos que tais
e juntam penas coloridas
aos montes no mesmo cais...
Porque o sonho enfeita a vida,
nos espaços ancestrais
à espera da despedida
há aves presas ao cais...
 
Que esperam a partida
em conjunto com os demais
trazendo a alma ferida
atormentada no cais...
Jogam o fio da vida
e lançando a rede aos tais,
que sem soluções p’ra vida
até evitam o cais...
 
Nas tramas da mesma vida
há aves novas no cais
sem perceberem ferida
a vida inerte no cais...
Na volta a vida segura
o fio que a torna mais,
um conto da outra vida
que outros contam no cais...
 
Todos juntos sempre somos
os sonhos que valem mais,
que as soluções já sem vida
que oferecem esses tais
que sem amor pela vida
não querem pisar o cais...
 
Ai o cais da minha vida,
voltei à vida e ao cais ...
Ai o cais da minha vida
que trouxe outros ao meu cais...
                                              la salete - Novembro-2006
 

despertar...

 

Hoje, o Coração da Cidade, está recebendo dois grupos distintos de voluntários, que querem colaborar com a instituição, no sentido de se unirem a nós e poderem participar das nossas actividades.

Um dos grupos é de Fafe... são escuteiros , já nos visitaram há dois anos ...

são muito simpáticos e ficam alojados na associação... partindo Domingo para a sua terra.

O outro grupo é de Ruilhe - Braga, são bastante jovens e estão na área de Apoio á Comunidade Familiar.... decididos e muito activos, visitam-nos pela primeira vez.

Todos vão almoçar nas nossas instalações e já estão trabalhando em colaboração directa com os voluntários da equipa de Sábado.

 

O amor é também voluntariado... hoje em dia muita gente procura o amor sem saber o que procura, porque ainda não despertou para os outros e não sabe que o amor se pode vivenciar de múltiplas formas.

Francisco de Assis disse ... é dando que recebemos ... e precisamos de saber despertar para os outros, que também por sua vez, tal como nós, sentem necessidade de apoio afectivo , mas não sabem como despertar...

Pensem que no campo do amor, tudo acontece se nós quisermos... um dia teremos que despertar, então que seja já ...

A sociedade actualmente tem muitos motivos para se envolver na vida da comunidade ... é acima de tudo uma questão de inteligência... se eu quero um mundo melhor, então eu próprio vou lutar para melhorar o meu mundo...

 Que ninguém tenha a pretensão de colher o que não semeou... e pense acima de tudo que quando quiser despertar talvez seja muito tarde.

A juventude no nosso país está a despertar...

Abençoados sejam os jovens, para que mais cedo ou mais tarde todos despertem e se envolvam na construção de um novo mundo... afinal eles são o futuro, mas os que estão mais avançados no calendário têm um papel fundamental...

pensem que deixamos aos jovens um mundo muito ruim, eivado de muito egoísmo, que não soubemos aproveitar correctamente a era da liberdade que nos foi doada pela vida agora, só temos que ajudar a limpar a poeira mental de desregramento que lhes deixamos como herança e ajudá-los nas suas escolhas orientando sem policiar...

isso é viver... isso é amor...

 

lasalete

emoçoes ...poema

 
  Emoções ...   
Amor ?...
Quem falou de mim ?...
que a paz quer alcançar com mais coragem ,
que faz da vida a magna viagem
que a solidariedade transforma tanto assim.
Quem falou aqui de amizade ?...
benevolência ou mera santidade ?...
quem foi ?...
que chamou também a tolerância
e em nome da verdade e da alegria
falou de trabalho de pão, de melhoria,
de fé, de partilha e de cansaço...
como quem ausente dum abraço,
tudo pensa e tudo sabe em louca presunção.
 
Quem entende a voz do coração ?...
Quem...?
quem entende a vida e a tristeza,
duma paisagem que é só saturação,
tal qual a mãe que espera a caridade consentida
que vive, geme e ama em solidão
para que ele ,o filho que abraça nesta vida,
não se amamente da sua indecisão.
 
Ai... sabedoria que sofres de amargura
pela criança que cresce desnutrida,
pelo jovem ausente da esperança,
pela ruindade que o mundo imprime à vida...
pelo orgulho e pelo louco preconceito,
pelo sorriso disfarçado e muito estreito
que a noite da velhice consentiu...
pela morte que ainda não surgiu ,
tentando arrebatar os temerosos.
Porquê ... sabedoria, se és tão forte...
não travas de vez os presunçosos.
 
A irritabilidade é louca não suporta,
que chegues e adentres qualquer porta
pois só te quer para si ... louca ironia...
Sem compreensão e exposta hipocrisia .
não te ajuda e assim te desespera...
não vê que és tal qual a Primavera
que chega à noite e ilumina quando passa,
num suspiro de luz espalha a graça,
mostrando a burrice do mundo em agonia...
 
 
É urgente sonhar dentro da vida...
Com os anjos...?, não... com os demais...
Com as lágrimas que correm como as águas
Doloridas e famintas por penar soltando ais ...
roubando à natureza essa magia,
que nutre os que vivem ainda da ilusão...
forrando a traição de sólida esperança.
de verdura fresca e de imaginação...
 
 
 
Tal qual o lince acoitado e presumido...
A treva arrebata o sonho desnutrido,
fazendo-o presa constante do abismo.
Mas a luz eterna e amorosa,
emergindo do amor qual pura rosa
nos lança abruptamente no perdão,
forçando a volta à Terra, como as aves
num puro reencontro e útil direcção.
Cintila como a estrela da rota promissora ...
mas a desilusão, de surpresa e a par do universo...
pela química presente assim resume:
o sol da esperança e da fé rumo ao futuro,
são na vida desta vida o amor perfume ...
dum espaço de vida que não mais será escuro.
 
Esclarece a dúvida ...
após a longa pena surge a compaixão...
Olha dentro de ti ... faz a procura
O Omnipresente é todo coração...
não pura fantasia nem loucura.
A vida é movimento e é evolução ...
e sabendo que crescer ainda custa
Deus nos revela que a tudo está atento,
transforma todo o mal que ainda nos assusta
num real e sublime sentimento.
 
 
 
La salete
10 horas – 19 de Maio de 2006
 
 
 

minha vida ... minhas vidas ...

 

Hoje ... hoje gostaria de estar ao alcance da Tua mão ...

Eu tenho certeza que existes e sei que me amas...

mas... ainda que saibas tudo o que faço e o que penso, eu quero falar contigo...

se Tu leres o blog onde escrevo quase tudo o que me vai na alma,

certamente vais entender o meu recado...

 

Senhor... aprendi a amar-Te vai já para muito tempo,

creio até que está gravado no tempo vai para mais de mil anos...

tenho existido várias vezes, reencarnando vida após vida

para encontrar , no meu entender claro...

alguma diferença entre os homens...

e para aprender com eles também ...

 

Nesta vida... eu vinha com a esperança

de que tudo estivesse um pouco melhor...

 

Quando me permites voltar atrás no tempo

e me envolvo com os hábitos de há cem anos atrás ,

percebo-me na beira do rio que eu tanto amo...

 

e apesar de encontrar o rio tranquilo e manso,

sinto o cheiro fétido da Ribeira desses tempos,

o burburinho dos homens que carregam fardos pesados,

que chegam dos barcos acolhidos nas rochas que lhes serviam de cais...

 

grossas cordas amarram fardos enormes de palha amarrada manualmente,

que elevam a custo para os carros que sobem rua acima,

trespassando uma ladeira íngreme a que agora se chamam, a Rua dos Mercadores...

 

As meretrizes estão à porta de quase todas as tascas

e se oferecem sem decoro, mas ninguém as trava...

os homens dos barcos brincam ao amor e logo se despedem

para voltarem daí a um mês... mas...

 

a pobreza naquele tempo ainda é mais triste do que a pobreza de agora...

 

vejo-me com grande caldeirão de sopa , parca de tudo,

a mitigar a fome e o frio de quem perto da porta 27 da beira do rio...

preta e velha... com fechadura enferrujada, essa porta,

deixa passar através de si a dor da gente mais pobre da cidade...

 

os estropiados são muitos e as crianças estão todo o dia por ali,

pedindo e roubando tudo o que encontram...

 

a ribeiro sossega pelas seis da tarde quando os pobres sobem a S. Nicolau

para esmolar junto à igreja e sobem lestes até à alfandega

onde quase todas as terças feiras existem grande aglomerado de gente

que no comércio encontram os seus valores vitais...

 

os pobres naquele tempo não são amados,

mas fala-se de caridade e de amor ao próximo,

mas com conta peso e medida...

os pobres estão tão rotos, que parecem cobertos de trapos...

 

pergunto apenas porque vim novamente para o mesmo sítio,

entregar aos que me pedem apoio novamente,

 a sopa que lhes faz falte... e muito embora as assinaláveis diferenças da época

tudo parece estar na mesma em questões de amor...

 

desta vez vim para mais longe do rio...

na parte alta da cidade estou tão longe do barulho...

junto de mim estão alguns que naquele tempo me davam apoio

e já não precisamos de andar pelas ruas a pedir o que não podemos comprar,

porque tudo chega mais cedo e todos se alimentam em a paz e harmonia...

mas eu continuo a perguntar onde pára o amor ?...

 

 

onde estás Tu que não vejo a seres retratado com mais vivacidade

e  Te vinculam apenas às igrejas, sem que pareça que tens que

 estar mais presente nas atitudes mentais e espirituais

para que possamos levar aos que  mais precisam o amor

para que assim a Terra possa evoluir e todos nós

possamos com ela caminhar felizes...

 

 

mudou-se apenas a Ribeira, os pobres continuam pela cidade ...

a Fé veio em nosso auxílio, mais esclarecedora e racional ,,,,

mas afinal o que mudou efectivamente ... ?

 

 

recuar no tempo é fantástico, porque me permite avaliar o progresso em termos materiais, mas dói perceber que não evoluímos interiormente na mesma escala...

 

 

ontem voltei à Ribeira em sonhos e gostei de me envolver nas mesmas questões...

fiquei atónita pelas revelações e pelas certezas que trouxe comigo...

 a mesma cidade os mesmos protagonistas,

as mesmas disputas e quase que os mesmos erros...

 

 

vi-me de repente parada junto ao cais do carvão velho ...

vi que alguém me erguia e as mulheres choravam junto de mim...

percebi que nessa vida morri junto ao rio ...

 

 

de manhã tive vontade de visitar o local... mas não consegui...

penso hoje à tarde voltar ao mesmo sítio onde o sonho me levou ...

 

 

não sei se vou chorar ...

sei que no mesmo local estará uma criança brincando e um velho ao lado ...

logo mais vou procurar ... vem comigo Senhor ... visitar a Ribeira do Porto...

 

 

amo a minha cidade ... amo a minha vida ...

amo-te muito Senhor pela nova oportunidade que me deste

e por teres permitido que comigo voltassem os que me amparavam ...

 

 

voltei com muitos amigos ...

homens e mulheres daquele tempo

que hoje estão novamente realizando um projecto mais amplo...

 

 

Lasalete

serenamente ... poema

Serenamente ...

se o amor fosse assim ... serenamente ...

daria de beber a toda a gente

e partiria assim ... serenamente...

se a verdade fosse assim ... serenamente

vestiria  de luz todas as mentes

e partiria assim ... serenamente ...

se o coração fosse assim ... serenamente ...

guardaria da vida a paz sabiamente

e sorriria assim ... serenamente ...

se tu fosses assim ... serenamente ...

serias o amor a verdade e o coração

e viverias assim ... serenamente ...

descança teu olhar... teu sentimento ...

descança tua alma docemente ...

aproveita em paz este momento...

e fica na mão de Deus ... serenamente ...

lasalete / Auro   ( poemas do fim do dia )

25.04.2007 ..... 18,43 h

L I B E R D A D E

 

   aos poetas do meu país amado...

que partiram para a pátria espiritual...

gritando Liberdade em todo o seu sentir...

aos que se sentaram nos calabouços da ignorância, mas deixaram voar o pensamento...

aos que nunca deixaram colocar algemas na alma ...

aos que souberam dar o sentido perfeita à palavra LIBERDADE ...

 

Lutar a sério na vida,

Invocar sempre a coragem,

Buscar  na fé a guarida

E não parar a viagem ...

Repetir se for preciso ...

Dando de nós o melhor

Acionando a vontade,

Dar as mãos seja a quem for

Então sim ... é liberdade ...

 

 

            Enquanto um homem quiser

            Muitos cravos nascerão ...

Abril será novamente

Bandeira de uma nação,

Rosto de gente com sorte,

Independente  e vivendo

Livre ... livre até à morte...

 

lasalete ... 25 de Abril 2007 ... 17,11 h

eu tenho um molho de cravos....... ( poema)

 

 

 

 

          EU TENHO UM MOLHO DE CRAVOS ...

 

eu tenho um molho de cravos

que seguro em minha mão,

eu tenho um molho de cravos

em forma de coração...

 

eu tenho um molho de cravos

que falam de liberdade

eu tenho um molho de cravos

que se espalham pela cidade...

 

Trago no peito a razão

da liberdade assumida

não pertenço à ilusão

da liberdade esquecida...

 

nasci com olhos de ver

o povo que cala e chora,

que aperta cravos na mão

da dor que aí se demora...

 

 

as mãos sangram sem saber,

que do vermelho dos cravos,

ainda sangra a esperança

dos olhos que estão vendados...

 

canta-se Abril sem sentir

a importância vivida,

dessa manhã que a sorrir

quebrou as grades da vida...

 

ainda sonho primaveras

lutando de alma lavada,

e a noite não é das feras....

sou livre de madrugada...

 

Posso cantar liberdade

e falo o que bem entendo

mas ainda seguro a fome

dos que não falam morrendo...

 

Minha cidade está triste,,,

há cravos sem esperança

que não enfeitam as armas

na mão de muita criança...

 

Não há toalhas na mesa

do meu Portugal amado ...

e ninguém tem a certeza

de quem transita ao seu lado...

 

 

O céu acordou chorando

a dor dos que aqui lutaram

e que choram perguntando

porque é que as armas baixaram ?...

 

Mas a vida é sábia e bela

mantém uns quantos de pé,

que sustentam a certeza

dos cravos rubros de fé...

 

Em permanente beleza

os cravos que trago ao peito

são para mim a certeza

que Abril não é de outro jeito...

 

Abril é revolução

todos os dias... e mais...!

quando juntos nós quisermos

que todos sejam  iguais...

 

Quando Portugal armado

dum grande e bom coração

disser bem alto e em brado...

Abril é revolução...

 

Quando já não for preciso

despedir p’ra enriquecer

nem fechar portas à vida

apenas por que é mulher...

 

Quando a vontade for força

solidária  e   libertada

dos burocratas rançosos

que à vida não dão mais nada....

 

 

Dos  gabinetes  infectos

de bafienta razão

que criam leis para insectos

que não têm coração...

 

Pior que viver penando

e falar sempre em segredo,

é trabalhar algemado

e viver sempre com medo...

 

Nós somos gente que quer

trazer  ao peito a certeza,

que os cravos de Abril perfumam

a Bandeira Portuguesa...

 

só quem viveu uma vida

presa de tantos agravos

grita do fundo da  alma...

eu tenho um molho de cravos...

 

 lasalete ...

pelo amor que trago em meu peito,

com ânsias de liberdade...

25 de Abril 2007 ... 10,18 h

 

 

 Por todos os motivos e mais um,

                     eu   

 

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O Coração da Cidade é:

é um espaço de solidariedade universal

com preocupações constantes de actualização

ao serviço permanente da comunidade onde está inserido

de conforto e amparo, servido apenas por voluntariado

onde todos os serviços prestados são e serão sempre gratuitos

promotor do voluntariado e intercâmbio associativo

O Coração da Cidade,

já estendeu a sua acção

a outros espaços do distrito do Porto

criando para o efeito

uma cadeia de Lojas Sociais ,

que lhe permitam

uma maior sensibilização

para o vuntariado

e ao mesmo tempo

detectar

novos focos de pobreza

venha até ao Coração da Cidade

faça-se voluntário

e ajude a servir,

os que mais necessitam de auxílio



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