suavemente...
as sombras fantasma
se escondem de mim...
dolorosamente ...
a louca cidade perturba o meu ser...
mitico destino em confuso horizonte
desperta... desperta... em meu padecer...
sobram-me nos dedos
as letras , que soltas
se agrupam revoltas,
chorando em cordéis...
quadras , redondilhas...
de poemas loucos,
que soletro aos poucos,
falando de amor ...
pulsam levemente,
com medo de errar...
os meus pensamentos que soltos e loucos
esperam ansiosos momentos de amar...
os dias são quentes
de gotas suadas,
nos rostos presentes
que escorrem contadas ...
mas jograis antigos
berram aos ouvidos
quadras que desdobram de voz envolvente...
mexendo na alma como antigamente...
notícias antigas
de novos contornos,
são meros acasos
num mundo de adornos...
repisam as almas de quem nada faz
e ajustam o mal aos passos da paz...
do jeito que eu sou
apenas queria
o céu bem mais perto
e mais poesia...
suspiro ... sussurro...
bendigo o meu dia mas dentro de mim,
invento alegria ... na fome sem fim...
não posso parar
a dor dos que passam...
plasmam as dores
na dor que os arrasa...
mas frente à desgraça, desse sofrimento...
eu falo com Fé das coisas que invento...
lasalete ...
a nossa sede na Rua Antero de Quental, nº 806- Porto
desde a inauguração desta casa que os voluntários têm sido um marco de coragem e abnegação
saiba porquê.....