Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Crónicas d'O Coração da Cidade

a instituição que o povo do Porto elegeu para si ...

Crónicas d'O Coração da Cidade

a instituição que o povo do Porto elegeu para si ...

O MEU PEDAÇO DE CHÃO

pobreza.bmp

 

Não entendo como foi capaz de acontecer…

Creio que foi muito rápido… de repente dei comigo a recolher algumas moedas que caíam junto de mim…

Eu apenas me tinha sentado no chão desiludido…estiquei as costas e pensando que eu estava a pedir esmola, deixaram que as moedas tilintassem para eu as apanhar… e durante todo o dia foi assim, até que me habituei e fiz daquele lugar o meu espaço permanente…

 

Mas o meu olhar jamais se levantou…

A que situação havia chegado um homem que sempre trabalhou…

nunca faltei, nunca fui indolente, nem malcriado para com ninguém…

Fui sempre um trabalhador aprumado e agora dispensado…desempregado …

Caminhei por todos os subsídios…até que me vi sem nada …sem direito a mais nada, fiquei esperando a reforma, que tardará em chegar…

 

Reparei com o tempo que mais homens como eu viviam estendendo a mão…

eu lamentava mas nunca me imaginei a fazer o mesmo…

E agora ali estava eu.. eu e o meu pedaço de chão, como se ele fosse propriedade minha…

Nunca levantei os olhos do chão…

ao mesmo nível do meu olhar,  passavam as pessoas que iam e vinham, denunciando mais ou menos pressa…

Apenas as crianças olhavam para mim e estendiam na minha mão a moeda que os pais lhes entregavam…

Lembrei muitas vezes dos meus irmão pequenos e franzinos…

Naquele pedaço de chão, lembrei a minha mãe com saudade e o cuidado que ela teve sempre comigo por ser o mais franzino de oito irmãos…

 

A meio do dia , já não precisava de estar ali, ganhava para uma sopita e uma sande de manteiga ou de queijo e assim me deitava, no quarto que já consegui apagar, porque a casa de aluguer já há muito tempo que a tinha deixado…

 

A minha Teresa não ia gostar de me ver assim, ainda bem que Deus a levou primeiro…

Agora só resto eu, mas inda sou novo… que faço eu neste estado de miséria…

Dizem que é da crise. Então depois de tanto trabalhar, só me resta um pedaço de chão ?...

 

Mas há uns dias fiquei aflito… sentei-me como de costume e percebi que no mesmo lugar estava uma mulher com duas crianças… as moedas caíam como de costume e eu ia para as apanhar, mas não conseguia…

a mulher guardava as moedas e eu continuei ali na esperança de que ela vagasse o lugar…

Não estava entendendo nada…mas ouvi alguém a perguntar … então o senhor Paulo não está qui…que lhe aconteceu?...

 

Paulo…Paulo… era comigo, é o meu nome…apeteceu-me gritar…sou eu estou aqui.. mas não consegui que me escutassem porque me esforcei para falar e não saía som da minha voz…que estranho…

 

Sempre gostei do meu nome Paulo Lima…quando me chamavam para receber, era assim que eu ouvia o meu nome …Paulo Lima…e lá ia eu buscar um envelope de notas que me enchiam os olhos e o bolso…

 

Voltei a olhar para a mulher que ocupava o meu pedaço de chão…

Mas a mulher apressada, disse:- coitado já morreu vai para um mês… estava com os pulmões afectados…

 

Dum salto levantei-me e dei por mim mais leve e mais alto que o chão…

Alguém muito perto de mim me segurou… era a Teresa…

Segurou o meu braço e disse: - vem , já não precisas de estar aqui…

Mas este era o meu lugar………. vem , disse ela… este já não é o teu lugar…

Despertei incrédulo, como se estivesse a sonhar… triste, mas ao mesmo tempo feliz…

Ela disse-me:- tu morreste, não te recordas?...

olhei para trás e fiquei com saudade, mas ao mesmo tempo triste e pensativo…

afinal depois de tanto lutar e trabalhar, apenas fiquei com o meu pedaço de chão…

 

 

Lasalete …9 h... 6-4-2015

psic.( Paulo Lima)( crónicas do outro lado da vida)

E VOLTAMOS A FALAR DE POBREZA…

 

 

a cruz de quem trabalha... e encontra pela frente a dor do desemprego... a procura constante... as portas fechadas

a sensação de derrota...

a rotulagem dos amigos e dos familiares ... o olhar dos vizinhos ... o dia a dia sem resposta...

o medo de que este estado se prolongue e até pareça verdade...

eu afinal sou um desempregado...  mas ainda sou novo ... tenho só 42 anos... ainda sou novo para me reformar... mas dizem que já sou velho para me tomarem ao serviço... que hei-de fazer... o subsídio de desemprego está a terminar e não encontro solução...

 

tenho medo de um dia ter que mendigar ...

será que as pessoas sem abrigo começaram assim?

mas eu estudei... mas existem como eu outros que também estudaram e não encontram trabalho...

o que está a acontecer?

e se um dia eu fico sem casa?

nasci livre... não  quero morrer escravo do medo de acordar com fome,

sem casa, sem remédio se estiver doente...

quero ser livre para sentir que liberdade é sinónimo de felicidade...

não quero ser indigente...

 

 

MAS AFINAL VOCÊ TEM  FOME DE QUÊ? :

- TENHO FOME DE MIM ...

dos dias em que saía para trabalhar...

das tardes quando voltava de trabalhar... do banho que me tirava o cansaço ...

tenho fome da minha mesa com pão...

tenho fome dos meus filhos com sapatilhas novas...

tenho fome do cabelo da minha mulher solto e arranjado...

tenho fome de sentir no bolso uns trocados para tomar um café...

tenho fome da cerveja de Domingo...

tenho fome de comprar o jornal como todos os outros...

tenho fome de ter dinheiro no bolso para ajudar os amigos...

tenho fome de sorrir...

tenho fome de acreditar que Deus ainda vela por mim...

tenho fome de acreditar que ser Português vale a pena...

 

tenho ânsias de um Abril diferente ... um Abril sem fome...

 

lasalete

O CORAÇÃO DA CIDADE , tem programas especiais de alimentação

MESA FARTA ... é um programa alimentar, para :
idosos sem recursos,
desempregados sem recursos,
pessoas empregadas com recursos muito escassos,
grávidas em situação de carência...
segunda, terça, quarta e quinta feira, o nosso serviço de atendimento social, funciona das 10h às 18 h, para atender todos os seres humanos  que precisam de ajuda...
se ainda não tem coragem de aparecer e quer informações ligue ... 910695697

rasguem a alma, mas não se deixem morrer...



hoje , muito se falou de liberdade, trabalho e trabalhadores, desemprego e custo de vida...

mas é bom que falemos mais dos jovens...
são eles o nosso futuro, mas também são o nosso presente...
ninguém pode chutar os jovens para o futuro sem esperança, sem expectativas que fortaleçam a sua personalidade e não os motive a serem tal e qual o que estão a presenciar, em muitos que um dia disseram que iam ajudar a juventude, que lhes criariam um mundo permanente de oportunidades e hoje lhes pucha o tapete e os deixa à deriva depois deste desastre financeiro...

não podemos simplesmente empacotar os jovens e mandá-los emigrar, já que estamos a observar que o desemprego, não está crescendo apenas em Portugal, mas em toda a Europa...

os mais jovens têm que manter bem alto o seu padrão de esperança, para que possam ser o futuro solidário, fraterno e capacitado para criar riqueza material e moral que todos desejamos...

eu detestaria observar os meus filhos e os meus netos, a envelhecer de forma estúpida, doentes e sem capacidade de sobrevivência...

os jovens querem fazer parte do mundo e querem ter o seu espaço, seu lar e certamente seus filhos, como todos nós um dia ansiamos.
mas parece que nada nem ninguém os escuta...

em Portugal tudo se paga, existem taxas para todos e para tudo...
devíamos viver com saúde gratuita e com educação gratuita, para que pudéssemos produzir em conformidade, e sei de certeza que se assim fosse, mais ninguém gostaria de viver explorando as dores dos outros...

a marginalidade intelectual vai acontecer, já que para entrarmos numa universidade teremos de pagar muito bem, e esse bem cada vez está mais distante de quase todos...

todos sem excepção se deveriam saber manifestar, dizer o que a sua alma sente, mas deviam estar motivados para fazer avançar o país, que embora com dificuldades, precisa de todos nós...

existem tantos homens e mulheres desocupados, mas ninguém aparece para fazer voluntariado...
existem tantos jovens sem actividade, mas não se aproximam para ajudar ninguém...

a nossa força tem que ter alguma versatilidade e devemos saber ser e estar...
devemos ter consciência, que não basta dizer eu quero, mas que temos que fazer acontecer, forçar a vida...

há tanto que fazer no nosso país, que nem imaginamos...

questionemos o nosso governo sobre as novidades, que trazem apenas cobranças e custos elevados, e coloquemos também as nossas novidades concretas, e impliquemos os governantes nas nossas mudanças também...

a juventude é uma força permanente que cresce á medida que se mostra...

que saibam os jovens deste tempo fazer futuro, e assim passarão a ter mais peso no panorama político, porque meus amigos, estes senhores de cara muito barbeada, de barriga bem grande, já não vão a lado nenhum, porque esqueceram bem rápido a força da juventude e Abril ficou beeeeeeeeeeeeeeem distante...

formem-se amigos, mas não se deixem formatar...

lasalete

democracia ... uma senhora mal amada...

 

passaram 37 anos...

voltou-se a falar de Abril...

este ano devido á crise política, habilmente instalada e superiormente programada, os discursos foram oferecidos ao país de forma uniforme , porque não era de esperar que perante o cenário nacional fosse de outro jeito...

 

cada um dos intervenientes se fazia acompanhar, para a fotografia das respectivas damas, aliás como é de bom tom em situações de estado e conforme manda o figurino, não fizeram figuras tristes...

mas, olhando bem, de repente coloquei o meu pensamento numa situação um pouco mais humorada e dizia para os meus botões... é natural que compareçam todos, pois é exactamente assim que os familiares e amigos se reúnem para o funeral de alguém...

 

percebendo que a democracia está de luto, pois que não foi alimentada e muito menos amada, era de prever que o funeral mais dia menos dia acontecesse... mas afinal, será que a democracia morreu mesmo...

 

não claro que não, pois que ainda há mais de 9 milhões de portugueses que mesmo sem discurso ainda estão aqui para ver como param as modas...

se bem que desses todos só apenas uma pequena fatia, em abono da verdade se interessa fielmente por este país moribundo e fica atónito por ver um cadáver politico a despedaçar o pouco que resta deste Portugal á beira mar plantado...

 

para onde foi então a boa intenção de amar e amparar o país que ainda só conhece a democracia há 37 anos ?...

 

é de lamentar que os portugueses não tenham sido informados que a democracia é um movimento constante, sempre em construção , porque seria ridículo que ela mesma não se adaptasse aos tempos mas sem desvirtuar o sentido, até porque é a democracia que garante os direitos e confirma os deveres de quem quer evoluir...

 

a nossa pouca sorte, foi de termos á frente do país gente de cabeça política e de coração partidário que não estiveram nem um pouco preocupados em fazer crescer o país, conduzindo a população a um bem estar emocional e organizacional como devia ser, em liberdade...

pelo contrário acorrentaram o país ( o povo) a  plataformas de gestão impressionantemente despropositadas e que não podem ser o garante de prosperidade para ninguém...

 

a preocupação foi de aparecer na fotografia como políticos de primeira apanha e com caracterização partidária, mandaram em abono da verdade ( lixar o país)...

 

subsidiaram toda a gente e não garantiram a ninguém o ensino do prazer de trabalhar, de produzir, de enriquecer o país...

 

assim temos neste momento, uma grande percentagem de pseudo intelectuais, outra percentagem de políticos falhados, outra percentagem de velhinhos sem apoio e cansados de viver, um número incontável de jovens à rasca e sem capacidade de prosperar, um grupo sem conta de gente sem recursos e subsidiados por tudo e por mais alguma coisa e por fim crianças em número elevadíssimo a olhar esta procissão de interesses e de desinteressados a serem sustentados por uns poucos que se levantam cedo e deitam tarde, trabalhando todo o dia, fazendo intervalo para contar os cêntimos que restam para poderem sobreviver...

 

se isto era a liberdade, deveriam avisar, mas como eu sei que isto não é democracia nem liberdade, por favor, deixem o governo do país, na mão de gente honesta, que saiba dialogar, que não critique nem atrapalhe se não tem soluções, que saiba usar uma palavra que não se ouve em discurso nenhum ( trabalho)... a palavra esquecida, para que possamos de uma vez por todas perceber que o país e o mundo só avançam se todos trabalharmos...

 

diziam os presidentes de todos os tempos e o actual, que devíamos estar unidos… claro que estamos unidos , para gastar, para confundir, mas não para trabalhar no interesse colectivo... são poucos os que pensam assim, são inúmeros os que pensam apenas no seu bolso e não se preocupam com o bem estar de quem sofre...

 

que Deus nos ajude e rápido, porque senão, quando pararmos para entender o que somos, vamos perceber que o governo dos Filipes afinal ainda pode acontecer e depois quero ver onde haverá um D. João que nos ajuda...

já não há homens nem mulheres como antigamente...

necessitamos de quem venha para nos ajudar, porque desta vez, do jeito que as coisas estão, quando vierem ao Porto, nem tripas há para alimentar o povo...

 

quando acordarmos, no Natal vemos os mais espertos a oferecerem o Algarve, o Alentejo, a Beira interior e o Litoral ás fatias como pagamento das ajudas que a TROYCA vai inventar…

 

estamos a ser inventariados e depois vamos ser fatiados e oferecidos a quem der mais…

 

e tudo isto, porque a democracia é uma senhora mal amada, traída e desamparada, explorada e esquecida...

 

é preciso salvar a democracia...

 

acorda PORTUGAL...

 

 

lasalete

os cravos estão vermelhos de vergonha...

 

Parte de mim ficou nessa manhã de cravos rubros...

 

ainda que refeita do susto do diz que diz, com sabor a liberdade, nada parecia ainda muito certo...

 

com o avançar das horas, se clarificavam as conversas e se acentuavam opiniões de pseudo sábios quanto a coisas que a democracia deveria trazer e dizia-se à boca cheia, que agora é que iria ser bom...

 

porém os anos passaram e todos os projectos de liberdade de um jeito ou de outro se manifestaram...

 

hoje o que resta do 25 de Abril... tudo... mas... o cansaço do quotidiano mal amado gerou conflitos interiores difíceis de ultrapassar...

a população não quer aceitar que a liberdade é um treino diário de adestramento da vontade de viver e de disciplina interior, é um modelar constante do nosso mal formado carácter para que a liberdade se manifeste em nós e simultaneamente nos outros...

 

mas, o que mais deixa de lado o prazer da liberdade, é que constantemente os menos abastados se deixaram contagiar pela inoperância e entregaram a liberdade aos partidos, deixaram-se conduzir por querelas partidárias e não foram capazes de entender que a parte mais bela da liberdade, que é a união de esforços , estava a adoecer, porque a liberdade deve ser alimentada por um povo que sente diariamente na alma e no corpo as algemas dolorosas das migalhas que os ricos fazem escorregar das suas mãos abastadas e nuas de caridade, douradas da caridade assistencial que não sabem usar...

 

a disparidade de diferenças salariais entre os portugueses é imagem nítida de que a liberdade passou por aí...

a ausência de trabalho é sintomático de que alguém formado nas fileiras do despotismo amordaçou a liberdade...

a ausência do essencial para viver, é declaradamente a imagem dum país com fissuras económicas que demonstram sem duvida , que a liberdade há muito tempo foi esquecida e que o 25 de Abril a muito custo é lembrado, para que não os chamem de fascistas ou de outro nome menos amoroso, que ninguém gosta de colocar na lapela em dia de procissão social debaixo do pálio do poder...

 

o holocausto humano que está acontecendo por aí ...

é notório e já não se pode esquecer ... os fornos crematórios podem ser mesmo os centros de emprego, onde se queimam as esperanças de muitos que ainda acreditaram que ao receberam ensino superior poderiam estar bem colocados e cotados no mercado de trabalho...

 

o lugar cimeiro que os espera e para isso têm que se apressar, é numa instituição onde a sopa é diária e entre risos e voluntariado lá se vai esquecendo a vida e quando damos por ela já se passou mais um dia...

 

a liberdade não pode ser esquecida...

mas não é ao governo que compete fazer esvoaçar a liberdade, é ao povo, que mais nutrido de democracia tem que lembrar a quem governa que as ditaduras são para cremar e que a liberdade para governar começa na distribuição da riqueza de forma honesta e programada, para que todos debaixo da mesma bandeira e à luz duma constituição modelar, se sintam livres e prósperos e não encurralados e desiludidos...

 

a liberdade está  na mão do povo que não se deve deixar encantar com brilhos baços de subsídios que em nada dignificam a vida, mas que contrariamente âs leis da liberdade lhes está garantindo a situação de "presos com salvo conduto"...

 

podem passear pelas avenidas enquanto o subsídio permitir... e depois ?... depois ... deitem-se e sonhem que um dia existiu alguém que materializou um sonho que a que chamou liberdade ...

 

eu amo a liberdade, por isso me permito todos os dias lutar contra aquilo que considero um mal maior... a falta de meios de sobrevivência...

 

hoje estou particularmente feliz... O Coração da Cidade iniciou uma nova fase... o alojamento para indivíduos da rua..

 

que Deus nos dê coragem e discernimento para sabermos usar a nossa liberdade...

 

 os cravos estão vermelhos de vergonha... é preciso ressuscitar a LIBERDADE...

 

lasalete

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

CORAÇÃO DA CIDADE ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ MOVIMENTO ECUMÉNICO ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ VOLUNTARIADO EM ACÇÃO ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥


a nossa sede na Rua Antero de Quental, nº 806- Porto

desde a inauguração desta casa que os voluntários têm sido um marco de coragem e abnegação




saiba porquê.....


O Coração da Cidade é:

é um espaço de solidariedade universal

com preocupações constantes de actualização

ao serviço permanente da comunidade onde está inserido

de conforto e amparo, servido apenas por voluntariado

onde todos os serviços prestados são e serão sempre gratuitos

promotor do voluntariado e intercâmbio associativo

O Coração da Cidade,

já estendeu a sua acção

a outros espaços do distrito do Porto

criando para o efeito

uma cadeia de Lojas Sociais ,

que lhe permitam

uma maior sensibilização

para o vuntariado

e ao mesmo tempo

detectar

novos focos de pobreza

venha até ao Coração da Cidade

faça-se voluntário

e ajude a servir,

os que mais necessitam de auxílio



gifs

CADEIA SOLIDÁRIA um euro uma razão para ajudar o Coração


é o que estamos necessitando neste momento ...

O Coração da Cidade inicou um pedido de ajuda para que seja posivel ultrapassar as suas dificuldades

associe a sua vontade de ajudar á nossa causa e contribua comnosco...

seja um amigo d'O Coração da Cidade

esperamos o seu

ajude-nos a ajudar ...

apenas um euro

Millenium BCP

0033 000000 239551298 05


Arquivo

  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2016
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2015
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2014
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2013
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2012
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2011
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2010
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2009
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2008
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2007
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2006
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D