ser mulher é ser gente, é ser mais, é ser único...
porém até as mulheres se esquecem , que devem e podem ser tudo isso...
masculinizam-se os termos , os métodos e pervertem-se os sistemas...
ser gente no feminino, quer queiramos quer não é diferente de sermos gente no masculino...
homens e mulheres podem ser mais do que realmente são sem inverterem o seu sistema...
mas nem sempre vem acontecendo e parece que muitas mulheres entendem que exibir atitudes um pouco mais masculinas, as faz maiores, talvez, entendo eu, se pensam mais aceites pela sociedade...
esquecem essas mulheres que é exatamente a diferença que faz da mulher mais mulher...
a graciosidade, a sublimação, a beleza, na forma, no trato, na fala , no olhar...
ser mulher é tão próximo de semear estrelas numa noite escura, é só iluminar...
ser mulher é tão somente colocar flores nos montes, nas casas de toda a gente e cantar...
porém ainda se fala de igualdade, de paridade... e neste disparidade ainda lamento o quão amarradas as mulheres continuam, às traves da submissão...
vale sempre a pena lembrar neste dia a palavra ...LIBERDADE....
doloroso mesmo é perceber, que já não há linhas para escrever o que queríamos dizer no tempo certo... ficam na voz as palavras que nunca foram proferidas... saltaram do pensamento para voarem pela voz e o coração não teve força para as soltar... e a emoção ficou emoldurada de palavras... com tanto significado que nem nós mesmos sabemos se temos o direito de as reter...
falta de coragem?...egoismo?... quem sabe...
e um dia vamos dizê-las de uma vez á pessoa que não as sabe receber... e aí o medo volta de novo... por isso suavizemos, e deixemos o coração ter voz... dizendo simplesmente :-( EU ESTOU A APRENDER A GOSTAR DO MUNDO... TU FAZES PARTE DESSE MUNDO...)
dizem por aí à boca cheia que é dia dos namorados...
as montras são sugestivas...
as ementas nos restaurantes são de grande energia alimentar e as camas nos hoteis são feitas com grande cuidado, muito charme e extremamente convidativas para o amor...
dizem que todos viemos a esta vida à procura do amor...
como é triste nem todos os namorados saberem amar...
mas, mais triste é que nem todos sobre a Terra tiveram a sorte de ser amados, e partem deste mundo sem conhecerem o amor de ninguém...
nesta solidão kármica ou programada, escondem-se muitas vezes os medos ancestrais, de amores sofridos, vividos em outras vidas, e que deixaram marcas bem vincadas dentro da alma... a mente reage fugindo, ou cortando a hipótese de uma aproximação...
é possível descobrir estas almas, fugindo do diálogo, quando se fala de amor, virando para o lado o rosto quando descobrem carinho entre os amigos ou familiares, coram ao menor gesto de ternura , mas sobretudo fogem como podem do amor...
impossível é descobrir se magoaram estas almas ou se foram elas que magoaram aqueles que as amaram...
mas um dia, vão descobrir que amar é bonito, belo demais, mesmo que não seja para a vida toda, como dizemos de todas as vezes que nos apaixonamos... e sempre que o fazemos nós experimentamos aquele friozinho na barriga que nos diz que a paixão veio para ficar... seja ela proibida ou não, quando chega, deixa tudo em revolução... e assim surgem os namorados... olham-se como se fossem duas estrelas de frente uma para a outra, brilham em silêncio... depois falam como se fossem passarinhos a cantar... quando se tocam, finalmente parecem vulcões explodindo, e nessa catarse de amor quase todos acreditam que esse momento será eterno...
só há um erro no amor ( todos devíamos casar primeiro) para por fim terminarmos a namorar, e então sim... talvez o amor fosse eterno...
até lá, vamos tentando, dividindo o coração, ouvindo aquela canção que é só nossa, alimentando a ilusão de que somos apenas nós a dançar, a patinar, a nadar, a viver, na mente daquele que um dia nos disse quase a medo, ( EU AMO-TE) ...
não... o amor não precisa de palavras, de gestos, de sons, de aromas, ou sabores... o amor não precisa de ensaios, de exotismos, de fantasias, de fetiches... o amor é espontâneo...
mas, na ânsia de nos sabermos amados, nós queremos os gestos, sejam de que forma forem, as palavras e tudo o que nos possa garantir que somos amorosamente lembrados e embebidos...
amor com todas as certezas... existe ?... não, sempre ficará a dúvida...
imponderável, o amor não se pode medir... ele é absolutamente livre... e, quando amamos, também não conseguimos dizer como, quanto... faltam palavras no dicionário para expressar, para definir, de que forma estamos a amar...
impotentes os sábios... líricos os amantes, que inventam mil formas para mostrar que amam... e, sem que propositem, terminam como quase todos, no lago das suspeições amorosas...
o amor é um patamar de ideias, que nascem espontâneamente, mal a semente desabrocha...
o amor é um emaranhado de emoções, que nos desviam o são discernimento, para o palco, onde o passado, o presente e o futuro se misturam, actuando em simultâneo... e num vislumbre peregrino, se percebem, as sombras do passado, as luzes do presente e as estrelas do futuro, brindando à fantasia, com a qual os humanos vestem o amor...
por isso, amar, é surpreendentemente bom...
é sempre diferente de cada vez... é sempre divino em cada palavra...
amar é fenomenal...
parece que respondi... a quem me perguntou o que é o amor...
ele... o amor ... é ... simplesmente...
se dele duvidarmos , depende da nossa insegurança... se não o adoptarmos, depende do nosso egoísmo... se nos embebedarmos dele, depende da nossa imaturidade... se nos revestirmos de cada vez que ele vem... estamos no caminho certo...
amar serena e tranquilamente, sem exigência, sem paixões desmedidas, com carinho, ternura, partilha e compreensão... uma receita ancestral, intemporal e ajustada...
louco, aquele que se furta ao amor... não importa se ou outros me amaram... importante é que eu amei e de cada vez que o fiz, fiquei mais perto de Deus...
amem, com capacidade de ver, de sentir, de existir, de prosseguir e de saber parar a tempo...
este poema leva-nos a entender um pouco mais a alma de quem na rua tem o seu estado permanente... obrigado pelo egoismo que ainda veste a humanidade...
se a humanidade me permite querer...
eu.....................
quero ser amado á luz do dia,
sem o frio do chão que á vida faz doer,
quero ter como todos a louca fantasia
duma cama onde possa adormecer...
não quero ser acordado pela noite
pelos olhos mecânicos de alguém,
que me dá de beber e de comer
mas que no fundo chega e parte
e eu fico sem ninguém...
quero ter uma porta onde entrar
um número qualquer só para mim,
para onde Deus por amor manda recados
em cartas perfumadas de jasmim...
quero ser como aqueles que passam pela rua
ligeiros com certezas guardadas em seu peito
quero ser a verdade deles, quase nua,
de que se chegam a mim sem preconceito...
quero fugir do chão sujo e molhado,
que guarda em si os pecados de ninguém...
porque os de toda a gente sem saber
é o meu louco coração que os retém...
quero dizer de frente á madrugada,
que fugi da noite e sonhando adormeci,
numa cama com lençóis e perfumada
tal e qual o berço onde outrora assim dormi...
quero louca e sofregamente possuir
um lugar para amar como um qualquer,
um lençol amarrotado de suor
e a recordação em minha pele de uma mulher...
quero sentir na mão uma cortina amarrotada
daqueles que vêm á janela para olhar
a lua que se esconde envergonhada
quando alguém rouba o direito de sonhar...
por tudo isto...
não me dês um cobertor... dá-me os abraços...
que o mundo não me deu por ser sincero,
não me dês meias para os pés, porque os meus passos
tomam sempre a direcção que eu nunca quero...
eles ?... oh !...já conhecem as ruas como a alma
da cidade que nunca está dormente,
que acorda a cada hora quem sossega
no chão onde passa toda a gente...
não me dês de comer... dá-me a certeza,
de que tudo pode mudar para melhor,
e que todos os filhos da desgraça
vão poder fugir de vez a tanta dor...
demora-te em mim um segundo... amigo... eu sou humano...
não me evites, nem me olhes assim tão de repente...
não sou divino... amigo ... eu sou profano...
mascarou-me a dor ,sou pobre, mas sou gente...
sou o rosto do amor ignorado
que sepultou a caridade em agonia,
eu só quero um lençol amarrotado
eu quero ser amado á luz do dia...
lasalete ... ( poemas do fundo da alma)... 1-12-2009 ... 3 h
Mas o mais importante é que nunca percas a força de amar…
Mulher acorda … prossegue… respira a mudança que está a acontecer em teu redor…
Transpira … e deixa que a tua voz coloque de vez a tua força em movimento…
Olha como o mundo nunca prescinde de ti… se tu soubesses a força que tens…
Não te preocupes em mexer as ancas… mexe as pernas ...
Não te preocupes em levantar o peito… enfrenta o mundo elevando o coração…
Não te demores tanto no corte ou nas madeixas do cabelo… mas constrói conhecimento e faz-te ao mundo, renova o pensamento …
O mundo não é o “teu pequeno mundo” … o mundo é o grande mundo de toda a gente… dos pobres e dos ricos , dos feios e dos bonitos, dos cultos e dos analfabetos… dos maus e dos bons… este é o mundo… mas só não é melhor, porque tu, mulher, ainda não tomaste consciência do papel que te foi distribuído…
Vê a publicidade… vê como eles já descobriram a importância que tens, para vender, para convencer e até para converter…
Ilumina o teu coração… e faz “ AMOR COM INTELIGÊNCIA” … abre a tua alma… sem religião á mistura, mas faz um acordo cósmico… abre os braços e absorve a energia que tem o teu … ADN … AGORA DIZ NÃO … esse é o teu ADN … diz não á inoperância… ao facciosismo e diz… ou sou mulher … vê o que é ser MULHER… o que implica … de uma vez por todas dá novo rumo ao teu caminho…
Mudança
Unificação
Liberdade
Humanização
Energia
Resolução
Tudo isto é ser mulher, mas mulher deste tempo… porque é que o mundo está como está ? … já perguntas-te… vais dizer que é porque os homens não sabem governar… não é porque as mulheres não querem ter trabalho…
Vamos fazer um movimento… já começou hoje…
MCM
MULHERES com CORAÇÃO em MOVIMENTO
DIVULGA E INSCREVE-TE … ajuda a mudar o mundo… implica-te nesta mudança…