solidão... ai solidão...
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Senhor... conta-me uma história...
preciso de adormecer,
a noite já está cá dentro,
em minha alma, quieta...
eu preciso de aquecer
esta tristeza secreta,
segura e inteligente,
que só quer adormecer
mas sem medo do presente...
podes contar-me uma história?...
não daquelas de encantar...
uma história interessante
daquelas que toda a gente
quer saber sem perguntar...
uma história bem humana,
que fale da nossa vida,
que nos diga sem rodeios
se os medos e receios,
não têm razão de ser...
e se afinal o papão
que nos trava o coração
um dia pode morrer...
conta Senhor, uma história,
daquelas que na memória
nos falam de amor e paz...
quando pequenos demais,
olhando p'ra nossos pais
tudo parecia diferente...
o mundo dava voltinhas,
e a missa das alminhas
era gostosa de ver...
e sem medo de morrer
nós fazíamos asneiras,
e de todas as maneiras!...
sempre arranhados no rosto,
nas pernas e nos bracitos,
corriam soltos os gritos
das traquinices de então...
o bolor sabia a pão
e o pão a quase nada,
mas na mão da pequenada
sempre dava p'ra mais um...
ninguém ficava em jejum,
porque as árvores do jardim
criavam frutos sem fim
e todos empoleirados
nos ramos quase quebrados
e a barriguita colada,
os olhos esbugalhados
se enchiam de tal prazer,
que á noite, mesmo sem histórias
era bom adormecer...
hoje Senhor... é diferente...
custa tanto p'ra dormir...
não há bonecas de trapos,
mas há crianças sem mãe,
sem carinho, sem desvelo...
não há fitas no cabelo,
mas há crianças doentes,
e há almas indiferentes
á dor dos mais pequeninos...
não há peões pelo chão,
nem sameirinhas laranja,
nem bonecos de papel,
com as repinhas em franja...
já não há canções de roda,
não há vestidos aos folhos...
há gotas dentro dos olhos,
com medo da luz do dia...
por isso antes de dormir
as gotas querem fugir,
rolam pela cara, e molhando
de pranto lá vão contando
histórias que ninguém quer...
contadas por tanta mãe,
histórias tristes de dor,
que nem Tu mesmo Senhor
contarias a ninguém...
os homens sabem trair,
e já não sabem sorrir,
estão com medo de amar,
preferem ficar á espera
que uma nova Primavera,
venha na vez dum Verão...
têm medo de aquecer
por amor o coração...
por isso Senhor á noite
muitos dormem pelo chão ...
se as pedras de tanta rua,
pudessem assim contar
a dor de quem passa nelas,
abriam todas as portas
e em todas as janelas
as almas quando inquietas
viriam sempre escutar
essas histórias secretas
que ninguém ousa contar...
Senhor... mesmo ocupado,
fica um pouquinho ao meu lado,
e diz-me a sussurrar,
se o mundo atarefado
precisa de estar calado
perante tanta maldade...
conta a todos uma história,
que lhes avive a memória
e assim os chame á razão...
para que em todas as mesas
sempre haja calor e pão...
e que na alma dum crente
não haja meia verdade,
para que em toda a cidade
o amor esteja presente...
vou trabalhar , porque assim
ficas mais perto de mim,
mas não Te vais esquecer:
_ eu chego a casa cansada,
mas depois de estar deitada
preciso de me aquecer...
abraça-me qual criança
e quentinha de esperança
ajuda-me a adormecer...
lasalete ... ( poemas do fundo da alma) ... 6-11-2009 ..... 12,00h
lasalete...13 -6-09
diante de mim esvoaça
a liberdade ondulante
nas asas de uma gaivota
negra de tanto voar
que o vento não atordoa...
nas asas dessa gaivota
alheia a toda o lamento
vai a alma de um poeta...
que voa ao sabor do vento
na sua rima discreta...
nas asas de um voo livre
a alma rima chorando
de rimas vive sonhando
e sonha vivendo aos ais...
voa no seu pensamento
por sobre um rio de dor
toma do mundo o momento
voa falando de amor...
transporta no seu rimar
a alma de muita gente
que aguenta em agonia
os dias mal disfarçados
como fardos tão pesados
que não suporta de dia...
salga de dor suas mãos
que suam sem ilusão
as dores que fingem doer
apenas no coração...
nos rostos onde a alegria
já se veste de palhaço
fingindo que é sempre dia
levando à alma o cansaço,
da dor que aparece rindo
doente em lábios vermelhos
palavras que o céu entende
deixando recados velhos,
com frases que não se ouvem
discretas e soletradas
nos medos de toda a gente
que se fingindo contente
está de mãos amarradas...
voo livre dum poeta
é ponte de dor e pranto
que diz em rima directa
porque o mundo chora tanto...
como gaivota voando
a alma finge voar
porque não sabe voando
onde poisa pr'a chorar...
lasalete... poemas de dor e pranto ... 9,29... 16-11-2008
não sei se tinha nome de flor...
não era branca nem negra ... tinha um rosto mestiço, um corpo delgado e a sua juventude denunciada nos gestos dengosos, uma preguiça de quem não faz coisa alguma...
poderia ser rainha, poderia ser senhora de um império, poderia ser alguém, mas não... sobra no mundo... e vai-se lá saber porque razão...
foi exactamente hoje, logo pela manhã que os primeiros raios de sol denunciavam a cidade buliçosa e cheia de vida, que obrigava os sonolentos a acordar e assim despertava as responsabilidades, distribuindo-as por todos os espaços de alma que pudesse encontrar...
a vida dentro da vida se ia encarregando de acelerar quem ainda duvidasse que ela existe...
e foi exactamente na bomba de gasolina onde parei, que descobri os gestos incertos de gente anónima que por ali passa, mas que durante o seu cafezinho da manhã, que todos dizem saber tão bem, se trocam as primeiras, ou as mesmas impressões, de tudo o que reveste a política e os maldizeres da primeira liga de futebol...
os homens, na sua maioria, que tomavam o dito cafezinho, passavam indiferentes à paisagem...
eis que de repente, saindo do meu raciocínio com sabor a cafeína, fixo o olhar num jovem que de vassoura e apanhador na mão e de modo displicente, ia e vinha apanhando os papeis que no chão denunciavam a pouca civilidade de uns quantos e o muito movimento daquele lugar...
enquanto as diversas bombas se enchiam de gente para entregar ao seu " bichinho" o que ele há-de consumir em gasolina durante o dia, muito embora os preços tão discutíveis, o certo é que o " bichinho" tem de comer todos os dias... mas ninguém, dos que ali passavam, estavam dentro dos meus olhos que iam e vinham com o jovem da limpeza...
olhei o rapaz e conduzi o meu raciocínio no sentido de o imaginar, dentro de uma faculdade, em outra posição que não aquela, com um ar mais feliz e mais responsável, por outra actividade qualquer que não aquela... e conforme ia apensando ia observando a forma como ele apanhava cada papel para dentro de respectivo apanhador...
já la iam uns bons cinco minutos, quando ela passa para o canto oposto e aí à distância eu percebo roupas no chão... pela forma como estavam, denunciavam de imediato que uma pessoa estava ali... pensei eu... alguém que passou ali a noite...
nada de humano denunciava o encontro, porque tudo estava oculto debaixo daquele emaranhado de trapos... o jovem com medo ou à cautela, bate com força com o apanhador no chão, mas nem um só movimento denuncia o que debaixo desse montão de roupa se oculta...repetiu o gesto por três vezes, imitando, mostrando com as pancadinhas de Molière, que o teatro da vida, também ali se fazia presente... nada... apenas o silêncio e a plateia era apenas composta por mim...
dois minutos e o jovem vem espreitar... silêncio absoluto, ausência de movimentos...
mais dois minutos e o palco se abre... de dentro dos trapos espalhados pelo chão, sai um corpo delgado, cabelos desgrenhados ...quando volta o rosto, se abre para quem esperava o primeiro acto...
abre-se qual borboleta, ensaiando os primeiros gestos de denuncia de vida... espreita de lado todos os presentes e meio envergonhada se afasta e reúne os parcos haveres que representam momentaneamente a sua riqueza...
parecendo dormir o sono dos justos... dormia apenas o sono injusto de quem nesta sociedade não tem lugar injustamente...
tão jovem esta bela mulher não deveria estar ali, como no seu lugar não deveria estar mais ninguém...
abrir a manhã para a vida, olhando alguém que se levanta do chão, porque não tem lugar para dormir entre os demais , é demasiado doloroso...
os registos diários não têm como se esquecer e até que a sociedade mude o seu modo de estar e de sentir, iremos a cada dia que passa olhar as rosas a brotar do chão sem pertencerem por destino a um canteiro qualquer...
à mercê da vontade divina, elas se espalham por aí espalhando aromas infinitos que denunciam a injustiça em que a sociedade se movimenta, preocupada a cada momento,com a bolsa de valores, por isso mesmo não aprende de uma vez por todas a valorizar a vida humana...
logo mais, a rosa recolherá ao chão... por quanto tempo?...
lasalete
oema
fiz-me ao largo...fiz-me ao largo
e levei comigo recordações de minha alma...
fiz-me ao largo , fiz-me noite, fiz-me dia,
vesti-me de madrugada
chorei e suspirei cada silêncio...
de quem já nada tem para dizer...
vesti-me de madrugada e gelei,
dormi com todos os medos
fechei as mãos e tentei adormecer...
fiz-me ao largo ... e penetrei
nos sonhos de toda agente
fiz-me ao largo ... e inventei
que tudo ia ser diferente...
senti molhadas as faces
meu peito batia forte, segurando o coração
como um veleiro assustado
que não segura a tempestade em sua mão...
ventos de estranhos poderes
celerados navegantes
fantasmas feitos de dor
que seguram a ferro e fogo
a ânsia de ser amor...
meu veleiro minha alma,
oh.! meu sonho assim desfeito,
que navegas assustado no meu peito,
que te quebras qual cristal ...
minha alma é um veleiro,
que se queda, que se afasta sempre igual
que se veste de festa pr'a dançar
e se reveste de giesta para amar
como quem naturalmente se detém,
diante das certezas que não tem...
meu veleiro minha alma alvoraçada,
meu frágil ser como te afastas
da margem onde encostados
estão outros veleiros encalhados
que não conseguiram navegar...
meu veleiro minha alma
que força é essa que te abraça
e te devolve o teu estado de graça
forçando teu rumo sem esperar,
que as velas desse veleiro esvoaçando
te mostrem que no mundo comandando
se mantém tua rota para amar...
lasalete
a vida não disse a mais ninguém
mas a mim...
a mim a vida disse que me amava
e com leite de mel me amamentava
com delícias e esperanças
que as não poderia doar a mais ninguém...
a vida não contou a mais ninguém,,,,
mas a mim ...
a mim a vida deixou-me adormecer,,,
embalou-me em seus abraços generosos
criou para mim com ternura mil regaços
e fez-me acontecer...
mas um dia a vida se esqueceu de prevenir
de dizer que eu à força iria descobrir
que falhariam muitas vezes os abraços
e que nesse dia faltariam os regaços
e os anjos ficariam atentos para eu não me perder...
e muitas vezes assim aconteceu...
fiz conchas com as mãos pus-me a chorar
enrolei as lágrimas em contas num colar
e coloquei no coração toda a magia...
fiz uma festa vesti-me de luar
e à transparência da luz pus-me a dançar...
a vida surpreendida dou-me novo abraço
envolveu-me com força e amor em seu regaço...
e então a magia do momento fez-se em mim...
todos os sentidos com ardor me despertaram,
meus olhos verde mar , por amor também mudaram,
fiz-me ave, voei mais alto ... fiz-me voz, fiz-me ternura,
despertei, fiz-me mais paz, ganhei altura...
emocionada e decidida, a vida me envolveu,
e quando ia alcançar meu frágil coração
a vida me cedeu generosa o seu abraço
e as pérolas do colar de água,
caíram do coração em meu regaço
e soltas uma a uma se perderam pelo chão...
perderam a magia, perderam o encanto...
feitas de dor, revelam o meu pranto
secando quase a medo a minha dor ...
e um anjo comovido olhou o meu degredo
sufocou diante de mim louvou por tanto amor
e sem querer com amor , contou-me o seu segredo ...
junto ao mar, junto ao mar, sem querer se revelou
e o sol quente chamou o vento para testemunhar,
e beijaram docemente e com prazer a minha vida...
nada existia de mais belo ... o mar batia fortemente,
e apenas num olhar, a vida contou-me outro segredo
que por amor, guardarei dentro de mim eternamente...
lasalete
ninguém disse adeus... ninguém se despediu,
apenas passos ligeiros, e firmes... quase certos
levavam para longe a chorar, braços abertos,
levavam para longe a chorar a solidão...
e uma a uma as lágrimas vão soltando o coração
molhando a areia dourada de forma tão real...
conforme as lágrimas caem, há flores no areal ,
que sem desejo sofrendo falam de pranto e dor
e o sol não se afasta não se ausenta é escaldante
tudo espreita, tudo afaga num abraço docemente
vestindo a areia de espuma ,com lágrimas de amor...
os passos denunciavam sem querer longos silêncios
que só Deus sabia entender e acarinhava...
dentro dessa alma aflita e perturbada
que corria pela praia amedrontada...
com ela corriam recordações já tão distantes
que esvoaçavam ao vento ondulantes
como plumas do pensamento incontrolado
como cavalos à solta lado a lado,
que sem freio ninguém pára, nem aguenta
indomáveis ,velozes, quase loucos
e alados subiam a um céu quase estrelado...
que denunciam as lágrimas ?...quem lê os passos da dor?...
nada... nada, nem ninguém apenas a dor profunda
da alma que não se acalma ,nem consegue respirar...
dorme em desejos sepultados onde fecunda,
amor e dor, denúncias de tumular emoção,
onde se julgam aqueles que ébrios ainda tem coração...
junto deles ninguém reza, ninguém coloca flores...
sobre os desejos ninguém fala, não existem orações
nem se podem profanar as nossas almas tão cansadas
nem se podem invocar os Deuses que estão surdos
aos rogos dolorosos de nossos corações...
se aos homens é proibido avançar dentro dum sonho,
onde se guarda então imaculada a emoção ?
se existe um solo negro e tão agreste que nos fere
onde partido e quase exangue cai cansado o coração...
quebrando as regras do amor ,quebro granito em pedaços
o meu pensamento corre veloz e cria espaços
depois de muito chorar, ajoelho e suplico...
e minhas mãos se estendem e bailam comovidas
e quando não podem amar são recolhidas
num sacrário onde oculto, o meu Deus,
sabendo o tamanho da dor de tanto amar,
me permite então dizer adeus...
os poemas fluem sem esforço, traduzem todas as dores
e então brincando infantilmente com a vida
pedem aos homens que baptizam seus amores...
e o amor de mão em mão , soa a desdém
se alargam assim os gestos que são de despedida,
que tristemente não completam mais ninguém...
não entendo então, mesmo que queira,
como as luas vão iluminar a noite fria...
pois se o amor adormeceu, já não existe
de modo algum se justificam os luares
nem se justifica que o calor do Sol inclemente,
seque os pingos de chuva sem querer
pois são eles as lágrimas de dor de toda a gente...
entre um sonho e outro assim, se engana a beatitude,
a denúncia de nossos sentimentos é sincera
como quem num altar coloca paramentos de virtude
onde celebra um ritual de amor e primavera...
onde anjos e demónios convivem sem emoção
sem vergonha de serem consagrados
na elegia da vida, entre graças e pecados
que Deus absolve por amor, em cada coração ...
as distâncias, são cadafalsos que matam o amor
o adeus a fogueira onde vão arder todos os sonhos
e o amor virginalmente em ascendência
sem mácula consagrado em sua essência,
num lago de paz translúcido e manso,
vai ao lugar que lhe é próprio... o coração de Deus...
pois só aí o Amor encontra por fim o seu descanso...
lasalete - 6 -09-08 ... (coisas do fundo da alma)
meu olhar está abraçando
uma aurora renovada,
uma vida promissora
em fase renovadora,
que fala de uma alvorada...
duma atlante mensagem
que me deixa a novidade
que a vida tudo renova
para anular a saudade...
poetas de meu encanto
poetas do meu país
fazei agora poemas
e eu farei minhas novenas
e rezarei orações
tecendo recordações
para aos deuses agradar...
falarei de minha vida
da chegada e despedida
tão perto do verbo amar...
cantarei alto meu canto
cantarei de viva voz
direi poemas de encanto
e se morrer entretanto
que seja por ser feliz...
nas horas de meu quebranto
poetas de meu país,
poetas deste meu povo
fazei trovas para mim
sopra em mim um sangue novo...
lasalete
mudei as cores da minha alma fui mais fundo
encostei num ancoradouro onde a paz sofria para mim
voltei no tempo ganhei espaço fiz-me ao mundo
e sofrendo rasguei sem querer a alma até ao fim...
percorri os oceanos lodosos da indiferença
vi que outras almas morriam que nem eu
sofri, por segurar na mão a minha crença
e descobri que minha alma humana mais sofreu...
amparei nas mãos o coração da Terra ensanguentada
na esperança que me devolvesse a luz que me fugia
gélida a noite aconteceu, fez-se ensonada
e me forçou a sonhar e a regressar quando era dia...
o amor não se programa nem se aprende,
a amizade também é um belo e doce amanhecer
a dor de perder é forte, é mais dor se surpreende
e a vida pouco a pouco vai deixando acontecer...
mas as luas mudam de cor ...se afastam sem aviso
os sois deixam de aquecer ...e a vida ao se esgotar
trás até quem sofre o sabor amargo dum sorriso,
que se esgota deixando em nós o gosto de chorar...
já ninguém toca para mim mais melodias,
já ninguém faz para mim, versos de amor...
tenho apenas gravados os sons de outros dias
quando ainda jovem meus olhos eram flor...
porque não acompanha o corpo a nossa alma
e se afasta, deixando-a só, de forma inclemente,
avança pedindo espaço e então se acalma
e deixa em fogo a alma a arder constantemente...
há chamas que se apagam tão logo começaram
apagadas na indiferença dum desejo
centelhas de prazer que logo se esgotaram
na falta de um abraço ou de um beijo...
os corpos se contraem como ondas que se agitam
as almas se distraem e se encostam de cansaço
os sonhos são os braços que se elevam e que gritam
na esperança louca, pela procura de um abraço...
mas as noites estão nuas, sem fogo e sem lume
a sangrar a esperança se entrega amortalhada...
lá fora, já não ardem as fogueiras do ciúme
e a vida triste se debruça sobre a alma assim rasgada...
lasalete...( poemas de dor e pranto) ... 1-9-08
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