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Crónicas d'O Coração da Cidade

a instituição que o povo do Porto elegeu para si ...

Crónicas d'O Coração da Cidade

a instituição que o povo do Porto elegeu para si ...

AMAR COM AMPLITUDE...

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Entre ideias e ideais, há uma diferença muito grande…mas as ideias não brotam se não estipularmos e estimularmos os nossos ideais…

Sempre me habituei a traçar planos e a questionar os meus ideais, e com o tempo fui criando o hábito de acompanhar atentamente e de forma mais ou menos programada, quem convive mais perto de mim…

Assim, vou de tempos a tempos, lançando para o ar a pergunta ( quais são os teus ideais ? ) … mas apercebi-me de que, quem está afastado da vida voluntária e nada faz pelo mundo que nos rodeia, parece não ter ideais…

Fui percebendo que as pessoas que se dedicam aos outros, sem nada querer em troca, idealizam o futuro de forma mais animada, mais positiva…fazem planos, e se os planos não acontecem como previam, dão a volta por cima com muito mais facilidade…

Entendi então que essas pessoas, amam com mais amplitude, o que de alguma forma as favorece, porque são mais alegres, e essa alegria transborda, seca as lágrimas rapidamente e não entram em depressão com tanta facilidade…

Percebo que amar com amplitude, não permite que caminhemos de olhos postos no chão, mas nos faz mais disponíveis, de tal sorte, que por vezes parecemos estar no meio da guerra, mas o tempo passa tão rápido, que não ouvimos o disparo de quem quer guerrear…

Amar com amplitude, é ser voluntário na vida, independentemente do cenário que se apresenta perante nós…

Tenho vivido momentos de paz inesperados, e tenho percebido que as pessoas que aparecem sem paz, são pessoas que não se movem, mas vivem em círculos, vincadamente pessoais, e por isso mesmo se desgastam e já não sabem como caminhar…

Os seus ideias deixaram de existir   vai para muito tempo, e por isso mesmo perderam o hábito de criar ideias novas e conviver para elas é um sacrifício…quase sempre vivem tolhidas de medo e já têm medo de ter medo…vestem-se de uma ansiedade que não tem tamanho… deixaram de acreditar até nos amigos…

Tenho percebido que os seres humanos sem ideais, tem o corpo  obedecendo ao calendário, mas fica-me  a ideia  de que o seu interior envelheceu de forma acelerada e  sem pedir licença…

Amar com amplitude, é de facto a forma mais inteligente de vida, porque , se é dando que recebemos, então a máxima está dando mesmo certo, nós estamos mesmo recebendo em troca a energia de que dispomos…

Abençoado seja o AMOR…

 

lasalete piedade

3 B ... O BEM O BOM E O BELO

O BEM o BOM e o  BELO

 

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Três palavras para redefinir uma actuação humana…

 

O Coração da Cidade, vai caminhando no tempo, com um objectivo único: o de dignificar os estados de pobreza, sejam eles, materiais ou morais  …

 

Para que pudéssemos avançar em 2016 com a certeza de que estamos a fazer o melhor que podemos e devemos, o ano social que se inicia a 1 de Setembro como habitualmente , introduz alterações que são de grande benefício a quem está inscrito nos nossos programas sociais…

 

Apoiar as famílias que se encontram momentaneamente com dificuldades, é para nós fundamental, mas sempre exigimos que quem pede ajuda , também ajude com a sua colaboração…

 

A partir deste ano e com o novo programa 3B – o Bem o Bom e o Belo, todo o cidadão que receber ajuda no Coração da Cidade tem que colaborar com a comunidade… este programa visa:

CONSTRUIR CONSCIÊNCIAS E ANULAR DEPENDÊNCIAS…

 

A inércia e o ócio não fazem parte da nossa formação social…

 

Por isso mesmo precisamos da ajuda de todos os interessados num mundo melhor…a dignificação da pobreza passa por ajudar a viver com interesse pela vida de forma educada ( BEM) , saudável ( BOM) e inteligente que é o ( BELO)…

 

SE QUERES SER VOLUNTÁRIO, VEM TER CONNOSCO…

 

O MUNDO PRECISA DE GENTE AMOROSA…

 

 

 

lasalete piedade

 

o BEM e os BONS ...

 

 

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o mal efectivamente não existe, e ainda que o assinalemos, ele não pode instalar-se, porque, no Universo, tudo é movimento, e essa ( onda de mal) , logo se desfaz, ajustada por esse mesmo movimento, e impulsionada por este, se deixa atrair a uma outra fonte de energia , que paulatinamente vai transformando o mal em bem... 

a grande dificuldade para este tipo de compreensão, prende-se com a incapacidade de esperança que ainda envolve o ser humano... 

se apenas pensássemos e sentíssemos como espírito, de forma consciente, na dimensão onde estamos, e que nos mostra o factor tempo como impedimento para a grande esperança, não sofreríamos tanto, conscientes que ficávamos de que esse mal iria desvanecer-se... 

para que o mal se instalasse de vez, teria que existir uma força superior ao bem, que o colocasse definitivamente e massivamente no nosso plano... ora isso é impossível, porque a única fonte de criação, cria apenas o bem, e funciona como energia inspiradora para resolver o desajuste, próprio de inexperiência, ou seja ( o mal originado na incapacidade de manter o bem)... 

este longo trabalho é que vai fazer de nós espíritos mais completos... 
enquanto isso não acontece, vamos sobrevivendo como espíritos mais complexos... mas estamos lutando ... e isso é maravilhoso... 

abençoados os desafios e aqueles que não desistem de lutar…

ao longo da existência, fomos sendo erradamente informados, que a nossa transformação tinha sempre como sombra ( o pecado original), e os ( pecados que depois iam tendo origem em cada um de nós )…

não houve, por erro de educação, mas também por egoísmo dominador, a preocupação de educarem a humanidade, na base do amor, da paz, da integralidade absoluta, rumo ao bem…os que se iam esforçando nesse sentido, logo eram abafados, pelos dominadores mais atentos… a política e a religião, fez enquanto isso um casamento perfeito e um amparando o outro dominou o mundo desatento…

afastados que éramos então da competição com os santos e com os anjos, continuamos a ser apenas barro que quebrado dificilmente se emendaria, mas ainda que acontecesse ficaria sempre com as marcas dessa doloroso distracção… ou melhor dizendo as marcas do mal continuariam em nós…
hoje já não queremos as políticas ditatoriais e estamos exigindo das religiões maior abertura e completo restabelecimento da Fé e da Paz…
estamos a construir Esperança… o ser humano está tomar o rumo da sua existência…
está a perder o temor e está a construir através do amor, mas como tem pouca experiência está a demorar mais um pouco…

os seres de luz, neste século de esclarecimento urgente , e, encontrando espíritos sobre a Terra, menos egoístas e dispostos a esclarecer a humanidade, foram oferecendo parâmetros de educação espiritual, que motiva moralmente o esforço nessa escalada ascensional…

sabemos então que não ficaremos inertes, nem impunes, e muito menos vivendo como meros observadores dos planos celestiais…
sabemos que somos elementos activos nos planos universais e muito capazes de ascender a voos mais altos…
com esforço ?... que assim seja… 
o plano é nosso, o roteiro é particular, mas o movimento é colectivo, logo, eu mesmo percebo, que tenho responsabilidade no movimento dos outros…

por isso é necessário tomar consciência de que, para que os outros caminhem, eu tenho responsabilidades nesse impulso…
o que me resta portanto?...
confiar e caminhar… respirar fundo e perceber que isso de ser pigmeu, já era…
vamos crescer…
o Bem o Bom e o Belo esperam por nós…

o mal não está para ficar, faz parte do percurso… faz parte da construção universal…
 sejamos positivos…

lasalete 

 

 

O MEU PEDAÇO DE CHÃO

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Não entendo como foi capaz de acontecer…

Creio que foi muito rápido… de repente dei comigo a recolher algumas moedas que caíam junto de mim…

Eu apenas me tinha sentado no chão desiludido…estiquei as costas e pensando que eu estava a pedir esmola, deixaram que as moedas tilintassem para eu as apanhar… e durante todo o dia foi assim, até que me habituei e fiz daquele lugar o meu espaço permanente…

 

Mas o meu olhar jamais se levantou…

A que situação havia chegado um homem que sempre trabalhou…

nunca faltei, nunca fui indolente, nem malcriado para com ninguém…

Fui sempre um trabalhador aprumado e agora dispensado…desempregado …

Caminhei por todos os subsídios…até que me vi sem nada …sem direito a mais nada, fiquei esperando a reforma, que tardará em chegar…

 

Reparei com o tempo que mais homens como eu viviam estendendo a mão…

eu lamentava mas nunca me imaginei a fazer o mesmo…

E agora ali estava eu.. eu e o meu pedaço de chão, como se ele fosse propriedade minha…

Nunca levantei os olhos do chão…

ao mesmo nível do meu olhar,  passavam as pessoas que iam e vinham, denunciando mais ou menos pressa…

Apenas as crianças olhavam para mim e estendiam na minha mão a moeda que os pais lhes entregavam…

Lembrei muitas vezes dos meus irmão pequenos e franzinos…

Naquele pedaço de chão, lembrei a minha mãe com saudade e o cuidado que ela teve sempre comigo por ser o mais franzino de oito irmãos…

 

A meio do dia , já não precisava de estar ali, ganhava para uma sopita e uma sande de manteiga ou de queijo e assim me deitava, no quarto que já consegui apagar, porque a casa de aluguer já há muito tempo que a tinha deixado…

 

A minha Teresa não ia gostar de me ver assim, ainda bem que Deus a levou primeiro…

Agora só resto eu, mas inda sou novo… que faço eu neste estado de miséria…

Dizem que é da crise. Então depois de tanto trabalhar, só me resta um pedaço de chão ?...

 

Mas há uns dias fiquei aflito… sentei-me como de costume e percebi que no mesmo lugar estava uma mulher com duas crianças… as moedas caíam como de costume e eu ia para as apanhar, mas não conseguia…

a mulher guardava as moedas e eu continuei ali na esperança de que ela vagasse o lugar…

Não estava entendendo nada…mas ouvi alguém a perguntar … então o senhor Paulo não está qui…que lhe aconteceu?...

 

Paulo…Paulo… era comigo, é o meu nome…apeteceu-me gritar…sou eu estou aqui.. mas não consegui que me escutassem porque me esforcei para falar e não saía som da minha voz…que estranho…

 

Sempre gostei do meu nome Paulo Lima…quando me chamavam para receber, era assim que eu ouvia o meu nome …Paulo Lima…e lá ia eu buscar um envelope de notas que me enchiam os olhos e o bolso…

 

Voltei a olhar para a mulher que ocupava o meu pedaço de chão…

Mas a mulher apressada, disse:- coitado já morreu vai para um mês… estava com os pulmões afectados…

 

Dum salto levantei-me e dei por mim mais leve e mais alto que o chão…

Alguém muito perto de mim me segurou… era a Teresa…

Segurou o meu braço e disse: - vem , já não precisas de estar aqui…

Mas este era o meu lugar………. vem , disse ela… este já não é o teu lugar…

Despertei incrédulo, como se estivesse a sonhar… triste, mas ao mesmo tempo feliz…

Ela disse-me:- tu morreste, não te recordas?...

olhei para trás e fiquei com saudade, mas ao mesmo tempo triste e pensativo…

afinal depois de tanto lutar e trabalhar, apenas fiquei com o meu pedaço de chão…

 

 

Lasalete …9 h... 6-4-2015

psic.( Paulo Lima)( crónicas do outro lado da vida)

O MEU PEDAÇO DE CHÃO

 

 

pobreza.bmp

 

Não entendo como foi capaz de acontecer…

Creio que foi muito rápido… de repente dei comigo a recolher algumas moedas que caíam junto de mim…

Eu apenas me tinha sentado no chão desiludido…estiquei as costas e pensando que eu estava a pedir esmola, deixaram que as moedas tilintassem para eu as apanhar… e durante todo o dia foi assim, até que me habituei e fiz daquele lugar o meu espaço permanente…

 

Mas o meu olhar jamais se levantou…

A que situação havia chegado um homem que sempre trabalhou…

nunca faltei, nunca fui indolente, nem malcriado para com ninguém…

Fui sempre um trabalhador aprumado e agora dispensado…desempregado …

Caminhei por todos os subsídios…até que me vi sem nada …sem direito a mais nada, fiquei esperando a reforma, que tardará em chegar…

 

Reparei com o tempo que mais homens como eu viviam estendendo a mão…

eu lamentava mas nunca me imaginei a fazer o mesmo…

E agora ali estava eu.. eu e o meu pedaço de chão, como se ele fosse propriedade minha…

Nunca levantei os olhos do chão…

ao mesmo nível do meu olhar,  passavam as pessoas que iam e vinham, denunciando mais ou menos pressa…

Apenas as crianças olhavam para mim e estendiam na minha mão a moeda que os pais lhes entregavam…

Lembrei muitas vezes dos meus irmão pequenos e franzinos…

Naquele pedaço de chão, lembrei a minha mãe com saudade e o cuidado que ela teve sempre comigo por ser o mais franzino de oito irmãos…

 

A meio do dia , já não precisava de estar ali, ganhava para uma sopita e uma sande de manteiga ou de queijo e assim me deitava, no quarto que já consegui apagar, porque a casa de aluguer já há muito tempo que a tinha deixado…

 

A minha Teresa não ia gostar de me ver assim, ainda bem que Deus a levou primeiro…

Agora só resto eu, mas inda sou novo… que faço eu neste estado de miséria…

Dizem que é da crise. Então depois de tanto trabalhar, só me resta um pedaço de chão ?...

 

Mas há uns dias fiquei aflito… sentei-me como de costume e percebi que no mesmo lugar estava uma mulher com duas crianças… as moedas caíam como de costume e eu ia para as apanhar, mas não conseguia…

a mulher guardava as moedas e eu continuei ali na esperança de que ela vagasse o lugar…

Não estava entendendo nada…mas ouvi alguém a perguntar … então o senhor Paulo não está qui…que lhe aconteceu?...

 

Paulo…Paulo… era comigo, é o meu nome…apeteceu-me gritar…sou eu estou aqui.. mas não consegui que me escutassem porque me esforcei para falar e não saía som da minha voz…que estranho…

 

Sempre gostei do meu nome Paulo Lima…quando me chamavam para receber, era assim que eu ouvia o meu nome …Paulo Lima…e lá ia eu buscar um envelope de notas que me enchiam os olhos e o bolso…

 

Voltei a olhar para a mulher que ocupava o meu pedaço de chão…

Mas a mulher apressada, disse:- coitado já morreu vai para um mês… estava com os pulmões afectados…

 

Dum salto levantei-me e dei por mim mais leve e mais alto que o chão…

Alguém muito perto de mim me segurou… era a Teresa…

Segurou o meu braço e disse: - vem , já não precisas de estar aqui…

Mas este era o meu lugar………. vem , disse ela… este já não é o teu lugar…

Despertei incrédulo, como se estivesse a sonhar… triste, mas ao mesmo tempo feliz…

Ela disse-me:- tu morreste, não te recordas?...

olhei para trás e fiquei com saudade, mas ao mesmo tempo triste e pensativo…

afinal depois de tanto lutar e trabalhar, apenas fiquei com o meu pedaço de chão…

 

 

Lasalete …9 h... 6-4-2015

psic.( Paulo Lima)( crónicas do outro lado da vida)

O CRISTO ILUMINADO

 

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Debaixo de todas as pressões, o Cristo sobe à cruz mais uma vez…

Será para lhe lembrar-mos que ainda precisa de morrer, porque o expurgo de todos os pecados ainda não aconteceu, ou porque o ser humano ainda não tomou verdadeiramente sobre os seus ombros a responsabilidade de suas atitudes?...

 

Vá-se lá saber porquê, mas a cruz faz parte do mais secreto padecer da humanidade e da mais estranha forma de evolução…

 

Mas, mesmo que o conhecimento espiritual, esteja a oferecer mil formas de libertação, o jugo religioso, tem que permanecer no quotidiano, com sofrimentos e oferendas a um Deus que no entendimento de muitos, mantém a humanidade com rédea curta…

 

Os parâmetros crísticos, hoje em dia são de iluminativa ascendência…

Os propositados requiens de outrora, já não servem a ninguém, mas o medo continua a enlutar os raciocínios…

 

E eu continuo a perguntar:

-que prazer existe em manter o Cristo na cruz ?…

-que prazer existe em manter um amigo dentro de uma imagem tão dolorosa ?

- que Cristo seria este, que nos falou de liberdade e nos manteria presos a tanto sofrimento e dor?...

- que sentido faria então o CRISTO CONSOLADOR?...

 

Sejamos pois mais racionais e de uma vez por todas, vamos despir o medo dum Deus castigador, dum Deus implacável…

Deus é Amor, Deus é sublimação…

Jesus o médium de Deus, veio em nome do amor, silenciou em nome do amor, sofreu em nome do amor e iluminou-se, iluminando-nos em nome do amor…

 

Sejamos pois mais doces, mais capazes de fazer-mos o que Ele nos pediu…

Que nos amasse-mos uns aos outros, como Ele nos amou…

 

Façamos então essa Páscoa dentro de nós…

esse êxodo do homem velho para o homem novo, renovado e fortalecido, pelo abraço do CRISTO ILUMINADO …

 

DOCE PÁSCOA PARA TODOS

 

Lasalete

TODOS OS CRAVOS FALAM DE ABRIL

 

 

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sempre que Abril aparece, nos lembramos da revolução…

sempre que precisamos que ouçam a nossa voz, nos lembramos da revolução…

mas, quando tudo está bem para nós, a revolução está dobrada embrulhada a um canto, para voltar a sair em Abril talvez pela data que a lembra de forma cada vez mais desbotada…

porém, Abril representa todos e cada um dos meses do ano…

Abril deve representar cada um de nós e todas as nossas necessidades, cada vez mais esquecidas da maioria e até de nós mesmos…

com o tempo, fomo-nos tornando em seres humanos menos exigentes connosco…

fomo-nos adaptando ao faz de conta, ao deixa correr, ao não vale a pena e tudo desmoronou…

deixamos de renovar as nossas espectativas, deixamos de rejuvenescer a mente…

parecemos gente com muitos anos, com cara do século passado a contar sempre as mesmas histórias, a viver sempre no mesmo sítio e já nem amamos com capacidade de dar mais…

enfim, cada um de nós parece mais do mesmo…

está na hora de nos melhorarmos…

de exigirmos para cada um de nós, outras cores interiores…

cores mais vivas e mais deslumbrantes…

a humanidade está a exigir qualidade, quantidade e rapidez, para que não se transforme num campo de concentração de sonhos, onde deixamos amortalhados a cada dia que passa os nossos ideais…

vamos plantar dentro de nós mais cravos …cravos de todas as cores…

porque as armas já não fazem sentido, já nos podemos entender pelas palavras…

 

Lasalete

1.4.2015

A CRUZ DA CONVENIÊNCIA ...

esta é a SEMANA SANTA ...será?...

não lhe chamemos semana santa, se

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não nos santificarmos...

nem tão pouco falemos de Páscoa se não nos libertarmos do cativeiro onde a alma nos coloca...

a quem adianta as promessas, as via-sacras, as procissões dos passos do Cristo?...os vestes de púrpura ... e os arroxeados dos altares...

a quem tentamos enganar, entretanto, a ELE?...

podemos enganar os homens, mas não podemos enganar a Cristo...

a semana santa, só faz sentido se oferecermos o melhor de nós aos outros, se entregarmos aos outros a nossa atenção, para lhes devolvermos a paz ao coração e o brilho ao seu olhar...

a Páscoa só faz sentido, se fugirmos de dentro de nós, desse recinto mofado que está perfurado de recados, que Deus envia e que jamais serão lidos enquanto formos egoístas...

nós somos mais humanos, se deixarmos os mortos enterrarem os mortos, se nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou, se ajudarmos a vida dos outros como lhe fez o Cireneu amoroso,

se enxugarmos as lágrimas de sofrimento do próximo

como fez Verónica...

e se por fim soubermos com amor infinito, descermos os mais sofridos da cruz que a indiferença e a ganância do mundo levantou para os mais frágeis...

aí sim, a Páscoa faz sentido ...

façamos então vias-sacras de flores de amor e carinho, porque de sofrimento já basta ...

embelezemos a vida de solidariedade e paz... foi isso que Jesus pediu...

até quando, mentindo, O manteremos na cruz ?...

 

 

lasalete ... a luz que há em mim...

MOMENTOS DE SOLIDÃO/ SUICIDA

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Todos falamos de solidão…

Mas com mais ou menos conhecimento, a grande maioria das pessoas não sabe identifica-la, nem se sabe achar dentro dum quadro de solidão…

Solidão não é estar só… é estar sozinho, dentro da sua própria alma…

A solidão é uma loucura momentânea, que não nos permite andar pelos meandros da paz e da felicidade, onde se passeiam os demais…

E de tal forma se desenha essa loucura, que funcionamos como se fossemos trôpegos, quase paralíticos às vezes, incapazes de andar pelos próprios pés…tão certo o que eu digo, que a solidão por vezes nos paralisa…

Ficamos, quedos, firmes e hirtos…

Parece que as palavras não chegam sequer, para articularmos pensamentos…

Damos connosco a ensurdecer…

E o pensamento, se cruza com muitos silêncios difíceis de entender…

E aparece o medo de ficar só, ou a solidão já dentro do medo nos assusta, o que vai empurrar muita gente, para fazer as suas escolhas erradas…

Escolhas erradas, que depois não se podem apagar, como quem passa uma borracha num texto que se quer simplesmente destruir para ninguém ler…

Mas a solidão que mais fere, é a solidão acompanhada, por silêncios ósseos, suspiros, lentos tremores, risos ou sorrisos, vozes sussurradas, que denunciam a presença humana, mas fora do nosso labirinto emocional onde está esculpida a nossa solidão…

Hoje em dia, são inúmeros os casos de solidão, que se manifestam em pedidos contínuos de auxílio…de tal forma, que as lágrimas brotam, na vez das palavras…

Considero a solidão uma brutalidade, quando podíamos estar mais juntos do que nunca para podermos ultrapassar todas as crises do mundo, que se veste de egoísmo e se passeia disfarçadamente de cristão bem-aventurado…

 

Resolver-se-iam muitos suicídios… porque o suicídio não passa duma crise violentíssima de solidão, que ninguém detectou a tempo…

 

Estejamos mais atentos a quem nos rodeiam para evitarmos a solidão suicida…

 

Lasalete piedade

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desde a inauguração desta casa que os voluntários têm sido um marco de coragem e abnegação




saiba porquê.....


O Coração da Cidade é:

é um espaço de solidariedade universal

com preocupações constantes de actualização

ao serviço permanente da comunidade onde está inserido

de conforto e amparo, servido apenas por voluntariado

onde todos os serviços prestados são e serão sempre gratuitos

promotor do voluntariado e intercâmbio associativo

O Coração da Cidade,

já estendeu a sua acção

a outros espaços do distrito do Porto

criando para o efeito

uma cadeia de Lojas Sociais ,

que lhe permitam

uma maior sensibilização

para o vuntariado

e ao mesmo tempo

detectar

novos focos de pobreza

venha até ao Coração da Cidade

faça-se voluntário

e ajude a servir,

os que mais necessitam de auxílio



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associe a sua vontade de ajudar á nossa causa e contribua comnosco...

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