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Crónicas d'O Coração da Cidade

a instituição que o povo do Porto elegeu para si ...

Crónicas d'O Coração da Cidade

a instituição que o povo do Porto elegeu para si ...

solidão... ai solidão...

         

 

dizem uns que a solidão é permanente
outros dizem que a solidão é passageira
eu chamo-a um engano do presente
porque a vida não tinha outra maneira,
de nos atrapalhar e confundir ao mesmo tempo
de nos maltratar pr'a ver se tem razão
e então amortalhando o nosso sentimento
nos envolve e lhe chama  solidão....
 
mas afinal o que é esse percalço ?,
que nos abala o coração atormentado
é o mesmo que andar sempre  descalço
calcando um chão, sem chão, esburacado...
é o mesmo que voltar a ser criança
e desejar um colo onde dormir,
é um querer a cada minuto a esperança
e entre as lágrimas querer então sorrir...
 
é um esperar com olhos de tristeza,
que as surpresas nos digam coisas certas,
é ter as coisas certas sem certeza
e ter na alma  feridas sempre abertas...
é viver sempre despido de alegria
é acreditar não ser feliz como os demais,
é acordar e adormecer ao fim do dia
com o peito cortado sempre aos ais...
 
é ter na mão a Primavera sempre em flor,
o Verão que mata a fome com frutos sumarentos
o Outono encantado com trovas  só de amor
e viver o Inverno gelando os sentimentos...
é saber que Deus existe e nele acreditar,
é ter frio e calor ao mesmo tempo,
é não dar tempo ao tempo pr'a ele trabalhar
dentro de nós um belo sentimento...
 
é apenas resolver chorar a cada instante
por algo, por alguém que não tem nome
é preferir o que não é tão importante
e ter o coração sempre com fome...
é não encontrar os outros que passam junto a nós
e viver em permanente aflição
é querer cantar uma canção e não ter voz
é amar a chorar ... e chamar á vida  SOLIDÂO...
 
 
lasalete... 16-3-2010... 8.32h

dia do voluntário ... dia do amor...

 

 

dia do voluntariado, são todos os dias...

 

hoje , aqui, quero dar os parabéns a todos os voluntários que em qualquer parte do mundo se têm esforçado, para que nos momentos mais difíceis da vida, quer dos animais , quer dos homens, o carinho e o aconchego cheguem sem medida...

 

quero aqui e muito particularmente abraçar a equipa de voluntários d?d?O Coração da Cidade que de frente para a vida, têm mostrado corajosamente que a última situação seria desistir...

voluntários que mesmo sem recursos estão sempre presentes incondicionalmente...

homens e mulheres de todas as idades sem mãos a medir, quer junto das pessoas sem abrigo, quer junto das famílias mais carenciadas e muito especialmente daqueles que sem idade e sem saúde para se deslocarem, recebem nas suas casas os "Voluntários Ave", que a sua casa levam tudo o que é necessário e o carinho muito particular que alegra as suas vidas tão solitárias...

 

homens e mulheres de coragem que até hoje já repartiram pelos mais necessitados em 15 anos de actividade ofereceu:

  • 1.620.000 refeições
  •      14.400  ajudas a famílias carenciadas de alimentos todos os meses
  • mais de 50 toneladas de roupa e calçado
  • mobiliário e bens de apoio doméstico incontabilizáveis
  • mais de 3 500 alojamentos
  • e mais de 10,700 € em medicamentos

incontabilizáveis são o carinho , os sorrisos, as lágrimas, mas principalmente os momentos felizes que também acontecem, quando a vida daqueles a quem ajudamos floresce de prosperidade...

 

por tudo isto nós não podemos parar...

 

um grande abraço para todos...

 

com carinho e agradecida pelo apoio e pelos ensinamentos que particularmente e pessoalmente eu recolhi de todos eles...

 

lasalete

violência ... versus amor ?

 

seguindo o que o povo diz, e há quem diga que o povo é sábio, é vulgar ouvir dizer " quanto mais me bates mais gosto de ti".

 

a violência doméstica tem sempre um factor de retaguarda que esconde um domínio privado onde o agressor se refugia, e descobre que pode manipular a sua emoção, batendo e maltratando a todos os níveis aqueles que aparentemente são mais fracos e que na maioria dos casos dependem de si...

 

mas já presenciei casos em que o dominador não era economicamente mais forte do que a vitima, ela pelo contrário era mais poderosa que ele, mas ao mesmo tempo mais frágil em termos emocionais...

 

o lado económico mais forte, levava-o a realizar na vítima todas as sujeições que não pudera realizar com os pais que eram cruéis e dominadores, manifestando sobre ele um poder , cerceando todas as suas economias, dando-lhes um destino próprio e invalidando assim o seu território particular...

vem , depois de casado encontrar alguém dominador pelo lado económico e então domina a esposa pelo lado emocional, exemplo que retirou do convívio familiar e que o marcou desesperadamente...

 

este é um exemplo verdadeiro e muito comum... mas o que mais me confunde na actualidade é a violência que se inicia muito cedo, e não só da parte dos homens , mas também da parte das jovens namoradas que batem nos namorados sem dó nem piedade...

 

as agressões iniciam-se na escola e prolongam-se á vista desarmada sem que ninguém ponha termo e indique ajuda para estes jovens casais...

 

a ideia de que dependemos de alguém para sermos felizes é um mito...

 

para sermos felizes dependemos de toda a gente ao mesmo tempo...

ninguém depende de uma só pessoa...

 

o " amor" a que todos nós aludimos em momentos mais ou menos propícios eivados de um romantismo quase sempre exacerbado pela paixão ou até pelo ciúme, leva-nos a acreditar que aquela pessoa é a eleita do nosso coração...

 

mais preocupante ainda é que muitas vezes a violência acontece dentro da família, irmãos que espancam as irmãs e os pais acham muito bem, pais que batem nos filhos e estes já constituíram família, e fazem-no por hábito...

 

tudo isto é bastante desumano, e execrável, quando todo este panorama de violência se apresenta diante dos filhos pequenos, criando um clima de terror, que quando acontece, o coração acelera, e o medo toma conta de todos naquela hora...

 

a violência é também um problema que a sociedade poderia ajudar a debelar, porque fica perante muitos casos estanque e não reage, mas as autoridades quando são chamadas a intervir. s´+o se manifestam quando existe flagrante delito...

 

diz-se por aí, e lembrando o povo mais uma vez " entre marido e mulher não metas a colher" , depois levamos a mão á cabeça quando percebemos que os homicídios estão a aumentar e que muitos de nós poderíamos ter evitado muita aflição...

 

é necessário agir , mas principalmente educar as mulheres no sentido de que ninguém fica só na vida... sempre há uma saída e não se deve colocar deliberadamente na mão do agressor...

 

ninguém cala a violéncia apenas porque lhe destina um dia para falar sobre ela, ou porque lhe estuda as causas...

 

a violência é uma triste herança, que foi sendo alimentada e guardada em segredo dentro dos  nossos lares, até mesmo dos mais conceituados...

 

todos juntos não somos demais para travar este flagelo...

 

dia da não violência tem de ser todos os dias...

 

 

lasalete

 

 

o meu abraço...

 

escrever para mim, é como um abraço...

 

é deixar-me prender e seduzir por todos os conjuntos de letras que devoram sentimentos e espraiam emoções...

 

é como amamentar-me e nutrir-me de prazer, realizando viagens ao imaginário consciente do meu despertar como mulher...

 

escrever, é a mesma coisa que não me permitir envelhecer e é de forma sincera perpetuar a vida dentro e fora de mim...

 

escrever para mim, é espalhar-me por mil olhos e entrar dentro da alma de quem me lê , mas principalmente de quem me entende...

é passar para os outros, o hálito da minha alma... o som da minha voz, e, conseguir rir e chorar ao mesmo tempo, na certeza de que mil pedaços de mim, abraçam quem por mim se deixa abraçar...

 

estou apaixonada pelas letras, como se elas fossem canções, ou melhor, teclas dum piano que compõe melodias para mim...

 

a maior herança da minha vida, foi Deus que ma ofertou, as letras, entregou-mas perfumadas de poesia...

 

quando quero descansar, escrevo... entro num enorme espaço, belo demais e musical...

fico então na certeza de estar dançando, flutuando, sem conseguir parar...

 

digo a Deus muitas vezes, que até eu partir me permita escrever, para poder ter até ao derradeiro momento, o direito de sonhar...

 

neste sonho livre de censuras , eu me sinto refeita , aberta, sincera, amada, nutrida e realizada...

 

fico vezes sem conta a imaginar, os olhos e o bater do coração de quem me possa ler, pois que podem amar-me , ou odiar-me... mas isso que importa... o importante é que eu sempre posso escrever...

 

escrever permite amar na vez de alguém...

dar voz a quem a tem embargada, e a quem não tem voz...

chorar as lágrimas alheias ...

emendar pedaços de coragem, esfarrapados e escondidos...

cantar a alma lusitana... cantar o país que eu amo , com toda a força do meu ser...

 

dar força e espaço a quem nada tem...

e força e coragem a quem tudo tem e nada dá...

 

mais uma vez deixo aqui o meu abraço...

 

para todos os que estão dentro do meu peito, graças a Deus...

 

lasalete

 

 

braços longos e berços eternos...

 

inerente á função que desempenho junto da comunidade, um número elevado de pessoas recorrem ao meu ouvido para desabafar e solicitar assim o conselho adequado aos seus problemas...

 

entre os dramas pungentes de que vou tomando nota, um eleva-se neste momento, pelo numero crescente de casos que chegam como " um não sei quê de vergonha", mas com lágrimas e desespero á mistura...

 

ontem mesmo falando com alguém que me colocava o mesmo problema ... eu... quase fiquei sem resposta...

 

refiro-me ao problema dos pais que têm a seu cargo, os filhos já adultos, que agem como crianças, mesmo que tenham, 20,30 ou 50 anos...

 

quase sempre o desabafo vem acompanhado dum diagnóstico mais ou menos nos meandros da esquizofrenia, ou de depressão paranoica, ou até da moderna bipolar, que se espalhaou como o vento, e de outras patologias associadas que os pais dificilmente querem assumir...

são raros os progenitores que assumem a doença dos filhos e preferem referir que é questão de mau feitio ou que quem sabe " algum mal espiritual " que os filhos trazem consigo...

 

a explicação é muito difícil, e deveres preocupante, quando  para atenuar a minha explicação o amor entra em litigio com as preocupações...

 

na maioria dos casos estes filhos ficam a cargo das mães , que ficam sozinhas com o problema e arrastam consigo os filhos doentes com uma coragem surpreendente...

 

as mazelas emocionais são detectáveis logo no inicio do diálogo, mas na maior parte dos relatos molhados de lágrimas vêm as agressões físicas e a falta de apoio institucional para quem se sente impotente perante semelhante pesadelo...

continuam amando os filhos, sem sombra de dúvida, mas fragilizadas as mães não têm resposta...

estes doentes entram em descompensação inúmeras vezes e quando podem ludibriam quem os ajuda recusando a medicação adequada...

em pleno surto, rompem as barreiras do aceitável e os pais são sovados e violentados em todos os seus ideais...

o amor não esmorece, mas o medo toma conta de todas as horas do dia...

 

as instituições que deveriam apoiar estes doentes não são em número suficiente e as poucas que estão ainda a funcionar, correm o risco de encerramento...

o acompanhamento destes doentes deveria estar mais activo e funcional, com regras legitimas que possibilitasse a estes pais a ajuda e orientação adequadas, tratando-os também da depressão declarada e das sequelas emocionais que já não conseguem disfarçar...

 

dizia há tempos uma mãe desesperada, que a impressão que tinha na vida é que estava a ser enterrada viva, parecendo até que a doença do filho estava a passar para ela, porque não tinha perante ele a calma de outros tempos...

 

num dos hospitais espíritas de S. Paulo - Brasil, este tipo de patologias são acompanhadas com muito sucesso com a ajuda de médiuns esclarecidos e que ministram aos doentes profundos impactos de fluido salutar o que permite observar a curtíssimo prazo a calma que eles necessitam para continuar a viver ...

 

no nosso país grande parte destes doentes dependem dos ais como se fossem crianças ocupando em casa um " berço eterno" ...

 

a sociedade economicista em que gravitamos, não está atenta a este tormento e não canaliza para este tipo de patologia a  atenção necessária, não a tomando como urgente e carrega um fardo que a cada dia que passa se multiplica...

 

alguns destes doentes são portadores de uma sensibilidade extraordinária que não está a ser entendida por ninguém...

 

legislar no sentido de proteger é urgente...

 

a via da humanização é um caminho a trilhar, numa época em que o individualismo parece querer fazer carreira ...

 

é necessário proteger estes pais, para que eles com qualidade, possam proteger os filhos, em primeiro lugar deles próprios, e, depois, duma sociedade, que só porque não entende, os rejeita...

 

cumprir com amor a nossa missão enquanto pais, é muito importante e, no fim de contas o amor ainda continua a liderar a força de que somos portadores...

 

deixo aqui o meu abraço a esses pais, heróis de todos os tempos...

um bem haja por esses berços eternos que existem, em quartos anónimos rendilhados de lágrimas e aquecidos de esperança...

 

 

lasalete

quase nua... poema

 

 

ainda não me vesti do brilho das estrelas

nem da cor das rosas que o mundo espera ver,

nem da seda das asas das almas que são belas

nem das pétalas de lágrimas que a dor já  fez correr...

 

tenho frio e calor todo o dia e a toda a hora

choro e sufoco as palavras que a cantar ainda invento

corto a garganta  pela Fé com discursos vida fora

olho mais longe o quanto posso, o  quanto  intento...

 

a dor empastou a Terra com o sangue à luz da Lua

de frente para o egoísmo que mancha e que corrói

e a alma transformada que guardo quase nua

já não suporta a indiferença e a maldade  que destrói...

 

de costas para Deus o homem diz ser mais

mas confunde os demais, sem dor nem sentimento,

rindo dos gritos dos que já não soltam ais

porque os corpos desnutridos se confundem no cimento...

 

os castelos de outrora, estão ruindo lentamente,

a vida está mostrando a nudez de todos nós

e eu quase nua, aos gritos, caminho consciente

matando o tempo pelos outros, erguendo a minha voz...

 

vou acertando os passos um a um e quase nua 

criando mil formas de me vestir maduramente,

tento vestir-me de amor, de madrugadas e de lua

pela certeza que tenho de viver eternamente...

 

 

 lasalete...15.3.09... 12 h

de vez em quando... ( poema)

 

 

de vez em quando apetece ser feliz

mudar a cor das estrelas

e pintá-las uma a uma

mudar o sol de lugar

e deixá-lo adormecer

logo pela manhãzinha...

acordar a lua tonta

e fazê-la dançar nua

cheia de tanto bailar

bem de dia... bem de dia

até ela se cansar...

 

pintar o verde dos campos

de azul da cor do céu

e pintar o céu de verde

pensando que o mar cresceu...

pôr as nuvens às risquinhas

e colocar passarinhos

dentro delas a dormir...

fechar as ruas aos carros

e deixar acontecer,

bailes em todas as ruas

mudar a noite p'ro dia

para não anoitecer...

 

mudar o curso dos rios

quando eles correm p'ro mar

e então secar os peixinhos

que estão sempre a nadar...

dar-lhes asas coitadinhos

e então fazê.los voar...

apagar todas as luzes

fazer baixar as estrelas

e assim nossas cidades

sem querer ficavam mais belas...

 

tudo seria tão fácil

mas então p'ra ser feliz ?

seria apenas o mundo

que teria que mudar ?

não... não... falta o mais importante

dizer aos homens na Terra

que falta aprender a amar...

que para se ser feliz

é preciso ser capaz

de viver em harmonia

de romper muitas barreiras

de convenções sociais

e viver com os demais

sem preconceitos nem vendas

viver sem meias verdades

deixar de lado a maldade

que o mundo tenta manter

e ser em tudo mais brando

é tão simples é só querer

sermos bons de vez em quando...

 

lasalete... 24-1-09

 

 

de mão em mão ... sem amor ... ( poema)

 

fecharam-se as janelas do passado

selaram-se os vitrais fugiu a luz

apenas o olhar duma alma amargurada

apenas o olhar...estendido feito cruz

reflexo dum amor em alma já cansada...

 

nada mais há para dar...nada sobrou,

apenas coloridas mariposas

que guardei de minhas fantasias

quando soltas no jardim formavam rosas...

inventando para mim razões para existir...

não tenho mais nada dentro de mim para ofertar...

o frio aconteceu...o gelo esmoreceu o meu sentir

e no vento que ainda está a soprar,

mesmo que me esforce, não há como sorrir...

 

há gotas dentro de mim de  sangue rubro

que guardam sem querer vagas lembranças

há gritos presos à garganta de rogos tão brutais

há memórias em minh' alma, geladas, tão sozinhas ,

sem par , a sofrer, sem par e sempre aos ais...

 

mas há mais... há mais dor sem amor

sem palavras... que o medo sepultou,

palavras que se queriam sentimento

palavras que mesmo ditas a fingir

selassem cada  momento...

palavras de cor violeta

que mais tarde guardassem a saudade...

tristemente... tristemente...

ficaram as  rugas dum rosto já cansado

lembrando um retrato que nunca foi olhado...

 

 

sobrou no coração a  solidão

servida com medo e desespero

em salva polida de amargura, dor e de pranto

que se obriga a passar de mão em mão

assustada ... cansada,mas livre, a chorar tanto...

 

lasalete

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a nossa sede na Rua Antero de Quental, nº 806- Porto

desde a inauguração desta casa que os voluntários têm sido um marco de coragem e abnegação




saiba porquê.....


O Coração da Cidade é:

é um espaço de solidariedade universal

com preocupações constantes de actualização

ao serviço permanente da comunidade onde está inserido

de conforto e amparo, servido apenas por voluntariado

onde todos os serviços prestados são e serão sempre gratuitos

promotor do voluntariado e intercâmbio associativo

O Coração da Cidade,

já estendeu a sua acção

a outros espaços do distrito do Porto

criando para o efeito

uma cadeia de Lojas Sociais ,

que lhe permitam

uma maior sensibilização

para o vuntariado

e ao mesmo tempo

detectar

novos focos de pobreza

venha até ao Coração da Cidade

faça-se voluntário

e ajude a servir,

os que mais necessitam de auxílio



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